Japão: quase metade dos reatores deve ser desativada
Parlamentares consideram perigosos 24 dos 50 aparelhos em funcionamento
Entenda o caso
- • Em 11 de março, um tsunami, que se seguiu a um terremoto de 9 graus de magnitude, devastou o nordeste do Japão, resultando na morte de 15.000 pessoas.
- • O desastre natural atingiu a usina nuclear de Fukushima e deu origem à mais grave crise atômica desde Chernobyl, em 1986.
- • A partir de então, o mundo todo passou na discutir a real necessidade da energia nuclear, com o temor de que uma nova catástrofe possa colocar o mundo em risco.
Entre os 24 reatores em questão figuram duas unidades (5 e 6), consideradas ainda objetos de potenciais explosões na central acidentada de Fukushima Daiichi, as quatro da vizinha Fukushima Daini, dois complexos atômicos afetados pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011.
Os 26 reatores restantes são analisados de acordo com a idade, tecnologia, natureza do terreno, meios de combate a terremotos e população próxima. Atualmente, 48 dos 50 reatores do arquipélago estão paralisados por tempo indefinido em consequência de terremotos ou para manutenção após as medidas suplementares de precaução adotadas depois do acidente nuclear de Fukushima.
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