Alemanha diz que Europa está preocupada com situação no Paraguai
Franco foi empossado depois que o Congresso votou pelo impeachment do presidente Lugo
BERLIM - A Alemanha e seus parceiros da União Europeia estão observando os
acontecimentos no Paraguai com preocupação, afirmou o governo alemão nesta
segunda-feira, após o impeachment do presidente Fernando Lugo que provocou
fortes protestos por parte de governos de esquerda sul-americanos.
Veja também:
O porta-voz do ministério das Relações Exteriores alemão Andreas Peschke disse a jornalistas em Berlim que os comentários do Ministro do Desenvolvimento Internacional, Dirk Niebel, após uma reunião com Franco em Assunção, foram baseados apenas em sua "primeira impressão".
"Está bastante claro que não apenas o governo alemão, mas também toda a União Europeia, estão atualmente preocupados com os acontecimentos políticos no Paraguai", disse Peschke.
Franco foi empossado na última sexta-feira depois que o Congresso votou pelo impeachment do presidente Fernando Lugo, dizendo que o ex-bispo católico havia falhado no seu dever de manter a estabilidade social.
Líderes de esquerda na Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador se recusaram a reconhecer o novo governo e ameaçaram sanções contra o Paraguai, um dos países mais pobres da América do Sul com uma histórico de instabilidade política.
O Brasil chamou o embaixador em Assunção de volta para consultas e uma alta fonte do governo brasileiro disse que há um consenso para aplicar sanções ao Paraguai e "transformar este novo governo em um pária".
Uruguai, Colômbia e Chile também chamaram seus embaixadores para consultas, mostrando seu descontentamento pela queda de Lugo.
O ex-vice-presidente Franco, cujo Partido Liberal rompeu com Lugo abrindo o caminho para o afastamento do então presidente, defende que a mudança de liderança foi realizada em consonância com a Constituição do Paraguai.
"Em nossa opinião e na de nossos parceiros é importante em um momento tão delicado, quando tudo ainda está em andamento, chegar a uma solução permanente e sustentável para os problemas políticos internos no Paraguai", disse Peschke em Berlim.
Novo governo do Paraguai preocupa União
Europeia
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Lugo se reúne com ex-ministros para definir rumo da oposição paraguaia
A posição do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha contradiz as
palavras de um ministro alemão em visita ao Paraguai, que aparentemente deu
apoio ao novo governo de Federico Franco ao afirmar que a mudança de regime
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O porta-voz do ministério das Relações Exteriores alemão Andreas Peschke disse a jornalistas em Berlim que os comentários do Ministro do Desenvolvimento Internacional, Dirk Niebel, após uma reunião com Franco em Assunção, foram baseados apenas em sua "primeira impressão".
"Está bastante claro que não apenas o governo alemão, mas também toda a União Europeia, estão atualmente preocupados com os acontecimentos políticos no Paraguai", disse Peschke.
Franco foi empossado na última sexta-feira depois que o Congresso votou pelo impeachment do presidente Fernando Lugo, dizendo que o ex-bispo católico havia falhado no seu dever de manter a estabilidade social.
Líderes de esquerda na Argentina, Venezuela, Bolívia e Equador se recusaram a reconhecer o novo governo e ameaçaram sanções contra o Paraguai, um dos países mais pobres da América do Sul com uma histórico de instabilidade política.
O Brasil chamou o embaixador em Assunção de volta para consultas e uma alta fonte do governo brasileiro disse que há um consenso para aplicar sanções ao Paraguai e "transformar este novo governo em um pária".
Uruguai, Colômbia e Chile também chamaram seus embaixadores para consultas, mostrando seu descontentamento pela queda de Lugo.
O ex-vice-presidente Franco, cujo Partido Liberal rompeu com Lugo abrindo o caminho para o afastamento do então presidente, defende que a mudança de liderança foi realizada em consonância com a Constituição do Paraguai.
"Em nossa opinião e na de nossos parceiros é importante em um momento tão delicado, quando tudo ainda está em andamento, chegar a uma solução permanente e sustentável para os problemas políticos internos no Paraguai", disse Peschke em Berlim.
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