Tribunal Eleitoral descarta possibilidade de antecipar pleito no Paraguai
Eleições 'não podem ser modificados pela Justiça Eleitoral'; Franco deve ficar até agosto de 2013
ASSUNÇÃO - O Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do Paraguai afirmou nesta
segunda-feira, 25, que o novo presidente, Federico Franco, deverá completar o
mandato até agosto de 2013 e descartou qualquer possibilidade de antecipar as
eleições previstas para abril desse mesmo ano.
O julgamento político ocorreu em menos de 30 horas e terminou com a condenação de Lugo por mau desempenho de suas funções, a cassação de Lugo e substituição por Franco na sexta-feira passada.
No entanto, o órgão evitou comentar a mudança de ideia do ex-presidente, que desde ontem pede uma resistência.
Além disso, o comunicado especificou que Lugo e Franco foram escolhidos como presidente e vice do país no pleito de abril de 2008 (com 40,8% dos votos) e que os prazos para as eleições "não podem ser modificados pela Justiça Eleitoral".
Dessa forma, as eleições internas dos partidos políticos serão realizadas entre 9 de dezembro de 2012 e 20 de janeiro de 2013, e as gerais ficam mantidas para 21 de abril, de acordos com informações.
O ex-presidente Lugo em Assunção
hoje
Veja também:
Suprema Corte rejeita ação de Lugo para anular julgamento político
Lugo se reúne com ex-ministros para definir rumo da oposição
Ex-presidente diz que vai tentar voltar ao cargo
Em comunicado, o tribunal disse que Franco é o legítimo presidente da
República do Paraguai e deverá completar o período constitucional de 2008 até
2013, para o qual tinha sido eleito vice-presidente junto ao governante agora
cassado Fernando Lugo. "Não existe nenhuma possibilidade de antecipar a data das
eleições", destacou o tribunal, que garantiu que o pleito geral será realizado
em 21 de abril de 2013. Suprema Corte rejeita ação de Lugo para anular julgamento político
Lugo se reúne com ex-ministros para definir rumo da oposição
Ex-presidente diz que vai tentar voltar ao cargo
O julgamento político ocorreu em menos de 30 horas e terminou com a condenação de Lugo por mau desempenho de suas funções, a cassação de Lugo e substituição por Franco na sexta-feira passada.
O órgão eleitoral também citou na nota a resolução
da Corte
Suprema do país, que desprezou hoje a ação de inconstitucionalidade promovida
por Lugo contra o julgamento político promovido contra si pelo
Legislativo.
O ex-governante buscou o amparo do Poder Judiciário argumentando que os
prazos concedidos não foram suficientes para articular uma defesa. Diante disso,
o Tribunal Eleitoral lembrou que Lugo aceitou publicamente se submeter ao
julgamento político, antes de seu início, e acatou o veredicto.No entanto, o órgão evitou comentar a mudança de ideia do ex-presidente, que desde ontem pede uma resistência.
Além disso, o comunicado especificou que Lugo e Franco foram escolhidos como presidente e vice do país no pleito de abril de 2008 (com 40,8% dos votos) e que os prazos para as eleições "não podem ser modificados pela Justiça Eleitoral".
Dessa forma, as eleições internas dos partidos políticos serão realizadas entre 9 de dezembro de 2012 e 20 de janeiro de 2013, e as gerais ficam mantidas para 21 de abril, de acordos com informações.
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