Pular para o conteúdo principal

BCE lança programa de compra de títulos para reanimar economia

Programa para estimular a atividade e evitar deflação prevê aquisição de € 60 bilhões ao mês em títulos soberanos e corporativos até setembro de 2016

Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi
Presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi .
O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, confirmou as expectativas do mercado e anunciou nesta quinta-feira um programa de estímulos à economia da zona do euro. A medida deve injetar um montante superior a 1 trilhão de euros à economia do bloco até o ano que vem.
O programa, que caracteriza uma extensão das medidas atuais de compra de ativos, prevê a aquisição de 60 bilhões de euros ao mês em títulos soberanos e corporativos a partir de março deste ano. "A intenção é a de continuar (com o programa) até o fim de setembro de 2016, e será em todo o caso conduzido até observarmos um ajuste sustentável no rumo da inflação que seja consistente com a nossa meta de atingir taxas menores, mas próximas a 2% (ao ano), no médio prazo", afirmou Draghi, que participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
Leia também:
PIB da Alemanha cresce 1,5% em 2014 
Alemanha tem o primeiro orçamento equilibrado desde 1969 
França perde posto de quinta maior economia mundial para o Reino Unido  

Considerado o período de duração e a quantia de títulos comprados mensalmente, o BCE pretende injetar 1,14 trilhão de euros na economia da zona do euro até 2016. A operação prevê a compra de bônus soberanos com grau de investimento no mercado secundário e obedecerá à proporcionalidade da contribuição de cada Estado-membro à autoridade monetária. De acordo com esta regra, os países mais beneficiados serão Alemanha, França, Itália e Espanha, nesta ordem.
Juros - Nesta quinta-feira, o BCE também manteve sua principal taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, em 0,05%, e a taxa de depósito em -0,20%, o que significa que os bancos pagam para deixar fundos no banco central, e a taxa de empréstimo em 0,30%.
(Com Estadão Conteúdo)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.