Levy desmente recessão – mas os economistas, não
Joaquim Levy será o novo ministro da Fazenda (EFE)
O problema é que o ato falho do ministro faz todo o sentido para alguns economistas que observam o Brasil e comparecem ao Fórum Econômico Mundial. Pelo menos quatro economistas ouvidos pelo site de VEJA nos salões do evento afirmaram esperar para 2015 recessão de 0,3% a 0,6%, puxada pelo desaquecimento da indústria, do consumo das famílias e também do governo. A crise de energia, que tende a se agravar com a estiagem do meio do ano, deve piorar o quadro recessivo. Para a inflação, as previsões para o primeiro semestre são de uma disparada que não se via em quinze anos, puxada pelos reajustes de energia e combustível. Mas essa subida de preços, diz um dos economistas, é “bem-vinda”. “Se ela explodir em 2015, vai ser bom. Que não me ouçam, mas vai ser bom. Por um lado, expressa a correção dos preços administrados. Por outro, ajuda o lado fiscal”, afirma. (Ana Clara Costa, de Davos)
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