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Bombardeios matam quase 100 insurgentes no Paquistão

Exército paquistanês intensifica o combate aos talibãs em regiões tribais do norte e nordeste do país após o atentado contra uma escola em Peshawar

Mulher protesta contra o atentado que matou 132 estudantes no Paquistão
Mulher protesta contra o atentado que matou 132 estudantes no Paquistão .
Pelo menos 92 insurgentes jihadistas morreram em bombardeios do Exército paquistanês nas regiões tribais do Waziristão do Norte e Khyber, no noroeste do Paquistão, informou o Exército paquistanês nesta quarta-feira. Nas regiões atacadas estão acontecendo operações militares para enfraquecer o movimento Talibã. Os bombardeios das forças militares foram feitos ao longo de terça-feira, dando prosseguimento à campanha militar contra os talibãs, intensificada depois que terroristas massacraram mais de 130 crianças em uma escola paquistanesa.
Em um dos bombardeios no Waziristão do Norte, 53 insurgentes morreram, “entre eles doze estrangeiros”. Além disso, foram destruídos seis esconderijos, depósitos de munição e sete veículos carregados com explosivos. Segundo o Exército, os mortos nos ataques aéreos em vários pontos do Vale de Tirah, em Khyber, pertenciam ao principal grupo talibã do país, o Movimento dos Talibãs do Paquistão (ou TTP), e a outro grupo jihadista, o Lashkar-e-Islam.
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O Exército paquistanês lançou a operação chamada ‘Khyber I’ em meados de outubro do ano passado contra os insurgentes talibãs que se refugiam nessa região tribal do país asiático. Meses antes, em junho, os militares paquistaneses começaram a operação 'Zarb-e-Azb' (afiado e cortante) no Waziristão do Norte, que deixou mais de mil de mortos.
O TTP foi responsável pelo massacre de 132 crianças e doze professores em uma escola militar em meados de dezembro, na cidade de Peshawar, como vingança pelas operações do Exército. Após o ataque, o Exército paquistanês intensificou as operações contra os talibãs e o primeiro-ministro, Nawaz Sharif, suspendeu a moratória vigente desde 2008 sobre a pena de morte. Desde então, cerca de vinte pessoas condenadas por terrorismo já foram executadas.

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