Venda de empresas permitirá a Eike quitar dívidas com o BNDES, afirma Coutinho
O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, afirmou nesta terça-feira (27) que a venda do controle de companhias do grupo EBX, de Eike Batista, permitirá ao empresário honrar as dívidas com o banco estatal.
De acordo com Coutinho, a instituição aprovou linhas de financiamento de R$ 10 bilhões para as empresas do grupo X, dos quais cerca de R$ 6 bilhões foram "efetivamente" contratados.
As dívidas de Eike junto ao BNDES serão quitadas após a conclusão da "reestruturação" do grupo, disse Coutinho, citando a negociação em curso para a aquisição do controle da MPX pela alemã E.ON, a compra de fatia da LLX pela americana EIG, e as conversas para a venda da mineradora MMX.
"O que acreditamos é que a conclusão desse processo permitirá equacionar uma esmagadora parcela das dividas e certamente a totalidade [da dívida] com o BNDES", afirmou durante audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado.
Coutinho afirmou que o grupo de "projetos consistentes" e que, por isso, o processo de venda vem atraindo "grande interesse privado".
"O próprio mercado, ao equacionar a situação dessas empresas, resolve a questão em relação ao sistema bancário", afirmou.
SEM PREJUÍZO
O presidente do BNDES negou que o banco estatal venha a ter prejuízo com os investimentos feitos nas empresas do grupo X.
"A participação na carteira é muito pequena. Além disso, ganhamos nas empresas mais sólidas e esses resultados podem compensar eventuais perdas em pequena escala em outras companhias. E, mesmo assim, no balanço essa perda é teórica, nós esperamos que não aconteça", referindo-se às participações que o BNDES ainda não se desfez.
Por conta disso, Coutinho afirmou que não há risco para o patrimônio de referência do banco.
"Estamos muito bem garantidos. O banco tem crédito mais que suficiente", disse.
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De acordo com Coutinho, a instituição aprovou linhas de financiamento de R$ 10 bilhões para as empresas do grupo X, dos quais cerca de R$ 6 bilhões foram "efetivamente" contratados.
As dívidas de Eike junto ao BNDES serão quitadas após a conclusão da "reestruturação" do grupo, disse Coutinho, citando a negociação em curso para a aquisição do controle da MPX pela alemã E.ON, a compra de fatia da LLX pela americana EIG, e as conversas para a venda da mineradora MMX.
"O que acreditamos é que a conclusão desse processo permitirá equacionar uma esmagadora parcela das dividas e certamente a totalidade [da dívida] com o BNDES", afirmou durante audiência pública na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado.
Coutinho afirmou que o grupo de "projetos consistentes" e que, por isso, o processo de venda vem atraindo "grande interesse privado".
"O próprio mercado, ao equacionar a situação dessas empresas, resolve a questão em relação ao sistema bancário", afirmou.
SEM PREJUÍZO
O presidente do BNDES negou que o banco estatal venha a ter prejuízo com os investimentos feitos nas empresas do grupo X.
"A participação na carteira é muito pequena. Além disso, ganhamos nas empresas mais sólidas e esses resultados podem compensar eventuais perdas em pequena escala em outras companhias. E, mesmo assim, no balanço essa perda é teórica, nós esperamos que não aconteça", referindo-se às participações que o BNDES ainda não se desfez.
Por conta disso, Coutinho afirmou que não há risco para o patrimônio de referência do banco.
"Estamos muito bem garantidos. O banco tem crédito mais que suficiente", disse.
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