Rússia diz que Reino Unido e EUA manobram para justificar guerra
Moscou, 28 ago (EFE).- A Rússia denunciou que o projeto de resolução que o Reino Unido levará nesta quarta-feira ao Conselho de Segurança da ONU para pedir a autorização de uma intervenção militar na Síria é uma manobra tática para depois justificar um ataque unilateral contra o regime do presidente Bashar al Assad.
'Tanto Londres como Washington disseram que querem legitimidade para um ataque à Síria. Imaginam o resultado de sua proposta, mas o importante para eles é a formalidade de se dirigir ao Conselho de Segurança', disse o chefe do comitê de Assuntos Internacionais da Duma (Câmara dos Deputados), Alexei Pushkov.
O deputado, do partido governista Rússia Unida, afirmou à agência 'Interfax' que a proposta de Londres busca justificar a iminente operação militar sem mandato da ONU com o argumento de que até o último momento se tentou convencer o Conselho de Segurança sobre a necessidade de intervir na Síria.
'Querem mostrar que levam em conta o Conselho de Segurança. Pode-se inclusive prever o desenrolar dos eventos. Se a resolução proposta por Londres for rejeitada, Estados Unidos e Reino Unido dirão que têm certeza de suas razões e da necessidade de atacar a Síria', argumentou Pushkov.
O chefe do Conselho de Política Externa e Defesa russo, Fiodor Lukanov, disse que o projeto de resolução britânico, que em palavras de Cameron pede autorização para tomar as 'medidas necessárias para proteger os civis' na Síria, será vetado como em outras ocasiões pela Rússia e a China.
'É óbvio que a Rússia e a China não permitirão sua aprovação, e acho que a proposta desta resolução é uma mera formalidade para o Reino Unido, Estados Unidos e outros partidários da intervenção militar', criticou.
O analista político russo acredita que os países da aliança contra Assad 'necessitam que (a resolução) seja formalmente rejeitada para poder dizer que a postura destrutiva de alguns países não os permite atuar de acordo com o procedimento, e como não podem seguir inativos devem intervir com base em suas próprias decisões'.
Embora tanto em Londres como em Washington se diga que nenhuma decisão está tomada, tudo aponta para um ataque iminente contra instalações vitais para o aparato militar do regime sírio, em castigo pelo suposto uso de armas químicas nos arredores de Damasco.
Rússia diz que Reino Unido e EUA manobram para justificar guerra
'Tanto Londres como Washington disseram que querem legitimidade para um ataque à Síria. Imaginam o resultado de sua proposta, mas o importante para eles é a formalidade de se dirigir ao Conselho de Segurança', disse o chefe do comitê de Assuntos Internacionais da Duma (Câmara dos Deputados), Alexei Pushkov.
O deputado, do partido governista Rússia Unida, afirmou à agência 'Interfax' que a proposta de Londres busca justificar a iminente operação militar sem mandato da ONU com o argumento de que até o último momento se tentou convencer o Conselho de Segurança sobre a necessidade de intervir na Síria.
'Querem mostrar que levam em conta o Conselho de Segurança. Pode-se inclusive prever o desenrolar dos eventos. Se a resolução proposta por Londres for rejeitada, Estados Unidos e Reino Unido dirão que têm certeza de suas razões e da necessidade de atacar a Síria', argumentou Pushkov.
O chefe do Conselho de Política Externa e Defesa russo, Fiodor Lukanov, disse que o projeto de resolução britânico, que em palavras de Cameron pede autorização para tomar as 'medidas necessárias para proteger os civis' na Síria, será vetado como em outras ocasiões pela Rússia e a China.
'É óbvio que a Rússia e a China não permitirão sua aprovação, e acho que a proposta desta resolução é uma mera formalidade para o Reino Unido, Estados Unidos e outros partidários da intervenção militar', criticou.
O analista político russo acredita que os países da aliança contra Assad 'necessitam que (a resolução) seja formalmente rejeitada para poder dizer que a postura destrutiva de alguns países não os permite atuar de acordo com o procedimento, e como não podem seguir inativos devem intervir com base em suas próprias decisões'.
Embora tanto em Londres como em Washington se diga que nenhuma decisão está tomada, tudo aponta para um ataque iminente contra instalações vitais para o aparato militar do regime sírio, em castigo pelo suposto uso de armas químicas nos arredores de Damasco.
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