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Comboio da ONU é atingido por tiros na Síria

Inspetores seguiam para local de suposto ataque químico.
Carro foi danificado; por enquanto, não houve feridos.

O comboio formado por seis carros das Nações Unidas que levava inspetores da ONU foi atingido por tiros nesta segunda-feira (26) após deixar um hotel em Damasco e seguir para o local onde houve os supostos ataques com armas químicas na última semana.
Segundo um porta-voz da ONU, o grupo foi atingido por disparos feitos por um atirador não identificado. Um dos carros foi danificado e seria substituído, segundo o porta-voz. Por enquanto, ninguém ficou ferido.
O comboio é acompanhado de forças de segurança e uma ambulância. Eles seguem para a periferia de Damasco, conhecida como Ghouta Oriental, área dos rebeldes. “O primeiro veículo da equipe de investigação sobre armas químicas foi deliberadamente atingido por disparos diversas vezes por atiradores não identificados”, disse o porta-voz.
O regime sírio disse que os disparos foram feitos por rebeldes. "O integrantes da equipe das Nações Unidas foram alvo de tiros de grupos armados na região de Moadamiyat al-Sham", sudoeste de Damasco, indicou a televisão estatal.
Grupo de inspetores da ONU deixa hotel em Damasco nesta segunda-feira (26) (Foto: AP)Grupo de inspetores da ONU deixa hotel em Damasco nesta segunda-feira
A equipe de especialistas em armas químicas, vestidos com coletes à prova de bala da ONU, estava acompanhada por forças de segurança e uma ambulância.
Os inspetores disseram que estavam indo para a região dominada pelos rebeldes nos arredores de Damasco conhecida como Ghouta Oriental, onde ativistas dizem que foguetes carregados com gás venenoso mataram centenas de pessoas.
Neste domingo (25), o Ministério de Relações Exteriores da Síria anunciou que irá permitir que os inspetores da ONU tenham acesso ao local do suposto ataque com armas químicas em subúrbios de Damasco, que deixou centenas de mortos na última quarta-feira.
A oposição síria acusou as forças do governo de matar mais de mil civis com gás venenoso em subúrbios de Damasco na quarta-feira, uma denúncia rechaçada pelo governo do presidente sírio, Bashar al-Assad.
As potências mundiais vinham pressionando para que o presidente sírio permitisse que inspetores de armas químicas da ONU, que já estão em Damasco, examinassem os locais que teriam sido atacados com gás nervoso.
Os Estados Unidos estão cada vez mais convencidos de que o regime sírio está por trás de um ataque com armas químicas e estão considerando uma ação militar, afirmou uma fonte americana que acompanha o secretário da Defesa americano, Chuck Hagel.
"Há fortes indícios na direção do uso de armas químicas pelo regime sírio", afirmou a fonte.

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