Evo Morales pede que o Brasil 'devolva' senador à justiça boliviana
Roger Pinto Molina chegou ao país no domingo (25) em ação polêmica.
Presidente boliviano quer que oposicionista seja julgado por corrupção.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, pediu nesta quarta-feira (28) que o Brasil "devolva" o senador oposicionista Roger Pinto Molina à Justiça boliviana, para "contribuir com a luta contra a corrupção".
"É importante devolver Roger Pinto à Justiça boliviana e que ele seja julgado como qualquer autoridade que esteja envolvida em casos de corrupção", disse Morales em entrevista.
Foi a primeira referência direta de Evo Morales sobre a crise diplomática.
"É importante que o governo do Brasil explico o motivo dessa operação e estamos esperando uma resposta oficial à nota diplomática mandada pela chancelaria boliviana" à embaixada do Brasil no país, disse.
Ele insistiu na versão de que o senador oposicionista não é um perseguido político e que sua fuga é uma prova de que é um "delinquente confesso".
Morales denunciou a suposta ação de "grupos conservadores" brasileiros que "querem criar enfrentamento entre a Bolívia e o governo brasileiro.
"Querem criar desconfiança", disse.
Sobre a versão de que a saída de Pinto ocorreu porque sua vida corria risco, Morales disse que Pinto nunca esteve em perigo e podia se mover pelo país, menos deixá-lo.
O senador nega as acusações e afirma que sofre perseguição política.
"É importante devolver Roger Pinto à Justiça boliviana e que ele seja julgado como qualquer autoridade que esteja envolvida em casos de corrupção", disse Morales em entrevista.
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O presidente boliviano afirmou que é importante que o Brasil explique como ocorreu a fuga do senador, que estava refugiado na embaixada brasileira na Bolívia, em La Paz.Foi a primeira referência direta de Evo Morales sobre a crise diplomática.
"É importante que o governo do Brasil explico o motivo dessa operação e estamos esperando uma resposta oficial à nota diplomática mandada pela chancelaria boliviana" à embaixada do Brasil no país, disse.
Ele insistiu na versão de que o senador oposicionista não é um perseguido político e que sua fuga é uma prova de que é um "delinquente confesso".
Morales denunciou a suposta ação de "grupos conservadores" brasileiros que "querem criar enfrentamento entre a Bolívia e o governo brasileiro.
"Querem criar desconfiança", disse.
Sobre a versão de que a saída de Pinto ocorreu porque sua vida corria risco, Morales disse que Pinto nunca esteve em perigo e podia se mover pelo país, menos deixá-lo.
O senador nega as acusações e afirma que sofre perseguição política.
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