Aécio e Campos acenam com pacto em jantar no Recife
Tucano fala em ação conjunta com governador para ‘novo ciclo’ do País; antes, almoçou com 18 tucanos em São Paulo
Recife - Pouco antes de encontrar, ontem à noite, o governador pernambucano Eduardo Campos, presidente do PSB, o senador e presidente do PSDB Aécio Neves (MG) acenou com uma ação conjunta "por um Brasil mais solidário, mais justo e que cresça em uma velocidade maior". Via essa aproximação como "um novo ciclo" para o País. Os dois são tidos como prováveis candidatos de seus partidos à Presidência, em 2014.
O senador tucano evitou se indispor com o anfitrião ao responder a uma pergunta sobre a frase de Campos sobre o apagão que ontem afetou o Nordeste. O governador havia dito horas antes, em entrevista, que o setor energético era pior no governo Fernando Henrique Cardoso do que nas gestões PT.
Almoço. Horas antes, em São Paulo, Aécio almoçou com 18 dos 22 deputados estaduais paulistas do partido, em São Paulo, para fazer um gesto de reaproximação com o ex-governador José Serra (SP). Embora tenha apoio de quase toda a cúpula tucana para ser o candidato da sigla ao Planalto, Aécio evitou transformar o encontro em demonstração de força, apesar do apoio declarado da maioria da bancada. "Eu e o Serra temos mais convergências do que divergências. Ele tem um papel vital no encerramento do ciclo do PT (no governo federal).
Em seguida, Aécio exagerou ao afirmar que visita o ex-governador "quase todas as vezes" quem vem ao Estado. "Existe uma mística como se o Serra fosse meu adversário", respondeu. "O PSDB não pode prescindir de nenhum de seus membros. O nosso adversário não está dentro do PSDB." O almoço reuniu ao menos 30 pessoas, na ala reservada de uma cantina nos Jardins
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Aécio isola Serra até em São Paulo
"Eu nunca escondi que gostaria muito de, um dia, estar construindo uma nova agenda, um novo ciclo para o Brasil - de eficiência na gestão pública, de ética, de transparência e de resultados - ao lado do governador Eduardo Campos. Ele hoje está em um campo político diferente do meu, isso tem que ser respeitado, mas não escondo que, se isso for possível, eu acho que quem ganha é o Brasil", disse Aécio a jornalistas, pouco antes de se reunir com Campos, na casa do governador. Aécio negou, porém, que tenha selado um pacto de "boa convivência" entre os dois - apenas admitiu que há "um respeito recíproco".TSE rejeita pedido da Rede para considerar assinaturas sem checagem
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O senador tucano evitou se indispor com o anfitrião ao responder a uma pergunta sobre a frase de Campos sobre o apagão que ontem afetou o Nordeste. O governador havia dito horas antes, em entrevista, que o setor energético era pior no governo Fernando Henrique Cardoso do que nas gestões PT.
Almoço. Horas antes, em São Paulo, Aécio almoçou com 18 dos 22 deputados estaduais paulistas do partido, em São Paulo, para fazer um gesto de reaproximação com o ex-governador José Serra (SP). Embora tenha apoio de quase toda a cúpula tucana para ser o candidato da sigla ao Planalto, Aécio evitou transformar o encontro em demonstração de força, apesar do apoio declarado da maioria da bancada. "Eu e o Serra temos mais convergências do que divergências. Ele tem um papel vital no encerramento do ciclo do PT (no governo federal).
Em seguida, Aécio exagerou ao afirmar que visita o ex-governador "quase todas as vezes" quem vem ao Estado. "Existe uma mística como se o Serra fosse meu adversário", respondeu. "O PSDB não pode prescindir de nenhum de seus membros. O nosso adversário não está dentro do PSDB." O almoço reuniu ao menos 30 pessoas, na ala reservada de uma cantina nos Jardins
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