Itamaraty vai investigar vinda de senador boliviano ao Brasil
Senador refugiado há mais de um ano na Embaixada do Brasil em La Paz chegou neste domingo no País
O Ministério das Relações Exteriores informou neste domingo que abrirá inquérito para apurar a chegada ao Brasil do senador boliviano Roger Pinto Molina, que estava refugiado na Embaixada do Brasil em La Paz há mais de um ano. Segundo nota do Itamaraty, o Ministério está reunindo informações sobre as circunstâncias em que se verificou a saída do senador boliviano da Embaixada brasileira e de sua entrada em território nacional.
Molina desembarcou em Brasília na manhã deste domingo. Ele estaria acompanhado do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
De acordo com o Itamaraty, o Encarregado de Negócios do Brasil em La Paz, Ministro Eduardo Saboia, está sendo chamado a Brasília para esclarecimentos. O ministério diz ainda que "tomará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis" em relação ao caso.
Opositor do presidente Evo Morales, Molina se diz perseguido por suas posições políticas e por ter acusado membros do governo de envolvimento com o narcotráfico. Pesam contra ele mais de 20 acusações de corrupção na Justiça, todas negadas pelo senador.
Em maio do ano passado, o senador entrou na Embaixada do Brasil em La Paz e pediu asilo político. Dez dias depois, o governo da presidente Dilma Rousseff anunciou a concessão de asilo, mas Bolívia se recusou a dar o salvo-conduto necessário para que ele viajasse para o Brasil. Desde então, Brasília e La Paz negociam de maneira discreta a libertação do senador.
Molina desembarcou em Brasília na manhã deste domingo. Ele estaria acompanhado do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.
De acordo com o Itamaraty, o Encarregado de Negócios do Brasil em La Paz, Ministro Eduardo Saboia, está sendo chamado a Brasília para esclarecimentos. O ministério diz ainda que "tomará as medidas administrativas e disciplinares cabíveis" em relação ao caso.
Opositor do presidente Evo Morales, Molina se diz perseguido por suas posições políticas e por ter acusado membros do governo de envolvimento com o narcotráfico. Pesam contra ele mais de 20 acusações de corrupção na Justiça, todas negadas pelo senador.
Em maio do ano passado, o senador entrou na Embaixada do Brasil em La Paz e pediu asilo político. Dez dias depois, o governo da presidente Dilma Rousseff anunciou a concessão de asilo, mas Bolívia se recusou a dar o salvo-conduto necessário para que ele viajasse para o Brasil. Desde então, Brasília e La Paz negociam de maneira discreta a libertação do senador.
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