Pular para o conteúdo principal

Mantega é hostilizado em almoço com a família em São Paulo

Ex-ministro da Fazenda foi chamado de "ladrão" e "sem vergonha"

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, participa do Encontro de Política Fiscal 2014, na Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo - 07/11/2014
O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, é hostilizado em restaurante de São Paulo (Folhapress)
O ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi novamente hostilizado enquanto almoçava com a família neste domingo, 28. O ex-ministro estava almoçando no restaurante Trio, na Vila Olímpia, na zona Sul de São Paulo, e clientes do estabelecimento chamaram o ministro de "ladrão e sem vergonha" aos gritos.
- Ladrão, palhaço, sem vergonha - disse um cliente do estabelecimento.
- Vocês acabaram com o País - completou aos berros enquanto Mantega se levantava.
Esta não é a primeira vez que Mantega passa por apuros desse tipo. Em fevereiro, o ex-ministro foi hostilizado no hospital Albert Einstein, também em São Paulo, ao lado de sua mulher.
Mantega foi ministro da Fazenda por oito anos entre os governos Lula e Dilma.
O ex-dirigente da Fazenda chegou a levantar quando os gritos começaram, mas pessoas próximas a Mantega informaram que ele não foi agredido fisicamente e que o ex-ministro não respondeu aos xingamentos. "Nesta semana, ele foi muito bem recebido em dois restaurantes, chegaram a pedir para tirar selfie com ele. O que aconteceu hoje foi um incidente", afirmou uma pessoa próxima a Mantega.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Procurador do DF envia à PGR suspeitas sobre Jair Bolsonaro por improbidade e peculato Representação se baseia na suspeita de ex-assessora do presidente era 'funcionária fantasma'. Procuradora-geral da República vai analisar se pede abertura de inquérito para apurar. Por Mariana Oliveira, TV Globo  — Brasília O presidente Jair Bolsonaro — Foto: Isac Nóbrega/PR O procurador da República do Distrito Federal Carlos Henrique Martins Lima enviou à Procuradoria Geral da República representações que apontam suspeita do crime de peculato (desvio de dinheiro público) e de improbidade administrativa em relação ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL). A representação se baseia na suspeita de que Nathália Queiroz, ex-assessora parlamentar de Bolsonaro entre 2007 e 2016, período em que o presidente era deputado federal, tinha registro de frequência integral no gabinete da Câmara dos Deputados  enquanto trabalhava em horário comerci
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com par
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estimular