Pular para o conteúdo principal

Bolsas de todo o mundo despencam com a crise grega

Mercados asiáticos fecharam em queda diante da possibilidade de calote da Grécia; principais bolsas europeias também operam em baixa nesta segunda-feira

A bandeira da União Europeia próxima ao Partenon na Acrópole de Atenas, Grécia
Impasse nas negociações entre a Grécia e os credores derrubou as bolsas no mundo(Orestis Panagiotou/EFE/)
O temor com o aprofundamento da crise grega derrubou as principais bolsas no mundo nesta segunda-feira. Os principais mercados da Ásia fecharam em forte queda, enquanto as bolsas europeias também abriram em baixa.
LEIA TAMBÉM:
Perto do calote, Grécia fecha bancos e limita saques
União Europeia diz que ainda há margem para acordo
Números - Às 6h desta segunda, a Bolsa de Londres registrava queda de 1,49%, enquanto Frankfurt perdia 3,05%, Madri cedia 3,82%, Milão tinha desvalorização de 3,84% e Paris, de 3,19%. No mercado asiático, o dia também foi de perdas por causa da crise grega. A Bolsa do Japão teve queda de 2,88%, enquanto Hong Kong caiu 3,07% e Seul, 2,33%. O impasse na Grécia ainda afetou a cotação do euro. Às 5h, a moeda europeia recuava a US$ 1,1075, de US$ 1,1158 no fim da tarde de sexta.
O pessimismo reflete os últimos desdobramentos na Grécia. Longe de um acordo com os credores, o governo grego fechou os bancos do país e limitou os saques a partir desta segunda para evitar um colapso bancário. A Bolsa de Atenas também ficará fechada neste período. Caso a Grécia não consiga um acordo de última hora com os líderes europeus até esta terça, o país entrará em calote por causa de uma dívida de 1,6 bilhão de euros com o FMI - e colocará em risco sua permanência na zona do euro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.
Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...