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UE diz que ainda há margem para acordo com a Grécia

Comissário da UE declarou que a Comissão Europeia vai tentar evitar a saída do país da zona do euro. Diante da crise, governo grego fechou bancos e limitou saques

Pierre Moscovici
Pierre Moscovici, comissário da União Europeia(AFP/)
O comissário de Assuntos Econômicos e Financeiros da União Europeia (UE), Pierre Moscovici, considerou nesta segunda-feira que ainda existe margem de negociação com a Grécia e anunciou que o presidente da Comissão Europeia (CE, órgão executivo da UE), Jean-Claude Juncker, fará novas propostas para tentar evitar a saída do país da zona do euro.
"Juncker vai indicar o caminho a seguir. Espero que todo mundo pegue a via do compromisso", disse Moscovici em entrevista concedida à emissora RTL.
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A postura do comissário da União Europeia dá esperança de que o governo grego consiga um acordo de última hora para evitar o calote. A Grécia tem até esta terça para quitar uma dívida de 1,6 bilhão de euros com o FMI. Para isso, ela precisa conseguir a liberação de uma parcela de 7,2 bilhões de euros do plano de resgate. O Eurogrupo, porém, exige que Atenas amplie as medidas de austeridade.
As negociações entre as duas partes esfriaram depois que o premiê Alex Tsipras anunciou um referendo para a população decidir se aceita ou não os novos cortes de gastos. A consulta foi marcada para o próximo domingo - depois do prazo final para o pagamento da dívida.
Às vésperas de entrar em calote, Tsipras voltou a pedir na noite de domingo a extensão do plano de resgate até a realização do referendo, o que garantiria a liberação de uma quantia suficiente para pagar a dívida com o FMI e evitar o calote.
Diante do impasse, os gregos correram para os caixas eletrônicos no fim de semana. Para evitar um colapso bancário, a Grécia decidiu fechar os bancos até 6 de julho e limitar os saques nos caixas eletrônicos a 60 euros (cerca de 205 reais) por dia.
(Com agência EFE)

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