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Depois do Califado, vem aí a moeda do Estado Islâmico

O grupo terrorista divulgou em fóruns jihadistas imagens de moedas de um e cinco dinares. Os extremistas querem impor uma nova unidade monetária nas regiões que dominam

A moeda dinar, cunhada em de ouro pelo Estado Islâmico
A moeda dinar, cunhada em de ouro pelo Estado Islâmico.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) publicou em fóruns jihadistas fotografias das moedas de ouro que criou nos territórios que domina no Iraque e Síria. Nas fotos, divulgadas na internet e cuja autenticidade não pôde ser comprovada, é possível ver moedas de um e cinco dinares.
Na parte de cima de ambas as moedas aparece escrito "Estado Islâmico" com o valor no meio, e na parte de baixo a mensagem "um califado que segue o modelo do profeta" Maomé. No outro lado da peça de um dinar há várias espigas de trigo, e na de cinco dinares, um mapa do mundo. Simpatizantes dos extremistas afirmaram na internet que a organização já começou a produzir estas moedas.
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Em novembro, o EI anunciou que ia fabricar moedas em ouro, prata e cobre para "substituir o sistema de câmbio tirânico que foi imposto aos muçulmanos e levou a sua opressão". Segundo os fóruns jihadistas monitorados por institutos de contraterrorismo, as moedas do EI poderiam entrar em circulação em breve, para marcar o primeiro aniversário da declaração de um califado em uma área entre o Iraque e a Síria, em 29 de junho de 2014. As informações, no entanto, não puderam até o momento ser comprovadas pelas agências que combatem o terrorismo.
O dinar original, uma moeda de ouro com cerca de 4 gramas, foi introduzido no Oriente Médio no século VI a.C. como a unidade monetária islâmica. Atualmente, vários países da região, como Iraque, Jordânia, Kuwait e outros, adotam o nome dinar para suas moedas nacionais.

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