Levy chega a NY e nega ter descumprido ordem médica
Diagnóstico dos médicos foi de embolia pulmonar leve. Ministro chegou a ficar internado
O ministro chegou ao hotel a tempo de participar da parte final de reunião de Dilma com representantes de 25 empresas brasileiras que têm investimentos nos Estados Unidos. Na segunda-feira, 29, ele estará ao lado da presidente em encontros com pesos pesados do setor produtivo e financeiro norte-americanos. Depois de participar da reunião com Dilma e os empresários, o ministro planejava ficar no hotel e se preparar para as maratonas de atividades a partir de segunda-feira.
"Acho que será positiva", afirmou, sobre sua expectativa em relação à visita, com a qual o Brasil tenta reconstruir sua relação com a maior economia do mundo. "A gente tem bastante coisa para fazer, a economia está em um momento importante. Acho que é uma oportunidade boa."
Os laços entre os dois países foram abalados em 2013 com a revelação de que a agência de espionagem americana, a NSA, monitorou comunicações de Dilma. Em protesto, a presidente cancelou a visita de Estado que faria a Washington em outubro daquele ano.
O setor econômico-comercial ocupará grande parte dos anúncios que Dilma e o presidente Barack Obama farão depois de seu encontro de trabalho, na terça-feira. Com o fim do boom das commodities decorrente da desaceleração da China, o Brasil busca novas fontes de crescimento no exterior. Na expectativa de Brasília, medidas de facilitação de comércio que serão anunciadas durante a visita poderão provocar aumento de 10% nos embarques nacionais para os EUA.
No ano passado, o Brasil vendeu US$ 27 bilhões ao mercado norte-americano, o segundo maior para as exportações do país depois da China. Mas diferente do país asiático, os EUA compram principalmente produtos industrializados do Brasil, que têm impacto mais positivo sobre o crescimento e a geração de emprego.
Segundo Levy, a recente redução do intervalo de variação da meta de inflação aumenta a previsibilidade da economia brasileira. "Isso ajuda o trabalho que estamos fazendo." Na quinta-feira, o Conselho Monetário Nacional diminuiu de 2 para 1,5 ponto porcentual a variação, para cima ou para baixo, do centro da meta, fixada em 4,5%. Isso significa que o teto passou de 6,5% para 6,0% a partir de 2017.
(Com Agência Estado)
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