Julgamento de planos econômicos pode ser interrompido no STF
Supremo precisa de ao menos 8 ministros para julgar a questão, mas 3 já se declararam impedidos. Fachin ainda não se posicionou sobre o tema
Antes, com a 11ª cadeira vaga, a corte ainda poderia aguardar a nomeação do novo integrante. Agora, com a casa completa, mas sem quórum mínimo, o STF ficaria impedido de analisar o caso até a saída de pelo menos um dos ministros impedidos. Até agora, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Luiz Fux disseram que não poderão julgar o tema. Se ficarem na corte até o prazo máximo de aposentadoria, aos 75 anos, o primeiro a se aposentar seria Fux, em 2028.
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STF adia mais uma vez julgamento dos planos econômicos
Mas o presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski, já sinalizou a colegas que é possível não julgar a questão. Os chamados planos econômicos discutem a constitucionalidade dos planos criados para estabilizar a economia nas décadas de 80 e 90, são eles: Plano Bresser, Cruzado, Verão, Collor 1 e Collor 2. Poupadores reclamam na Justiça o fato de terem perdido dinheiro com mudanças nas regras de correção da caderneta de poupança. Por outro lado, bancos alegam que não podem ser punidos por terem seguido a lei. O tema, que pode ter impacto bilionário para o sistema financeiro, preocupa o governo e os bancos.
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