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Filho de Osama bin Laden pediu aos EUA atestado de óbito do pai

Pedido foi feito após a operação que culminou na morte do chefe da Al Qaeda, em 2011, no Paquistão.

Osama bin Laden, líder da Al Qaeda morto em maio
Osama bin Laden, líder da Al Qaeda morto em maio(STR/EFE/VEJA)
Um filho de Osama Bin Laden pediu aos Estados Unidos o atestado de óbito do pai após a operação que culminou na morte do chefe da Al Qaeda, em 2011, no Paquistão. O site WikiLeaks, do hacker Julian Assange, publicou documentos com a informação nesta sexta-feira. Foram divulgados 70.000 arquivos denominados "despachos sauditas", os quais, segundo o WikiLeaks, fazem parte de mais de meio milhão de documentos do ministério saudita das Relações Exteriores e de outras instituições do país. A intenção é vazar todos os arquivos nos próximos dias.
A informação a respeito do atestado de óbito de Bin Laden consta em uma carta assinada por Glen Keiser, cônsul-geral dos Estados Unidos em Riad, capital da Arábia Saudita, e dirigida a Abdallah bin Laden. O documento data de 9 de setembro de 2011, quatro meses após a operação militar americana que matou o terrorista. "Recebi o seu pedido de uma certidão de óbito do seu pai, Osama Bin Laden", escreveu Keiser. Ele afirmou que os especialistas legais do Departamento de Estado lhe disseram que este documento não tinha sido emitido. "Trata-se de uma prática comum para indivíduos mortos em operações militares" explicou.
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Keiser entregou a Abdallah, no lugar de uma certidão de óbito, documentos da Justiça americana nos quais as autoridades do país confirmam a morte de Bin Laden. "Espero que estes documentos do governo americano sejam úteis ao senhor, assim como à sua família", acrescentou o cônsul.
Filho de uma rica família saudita, Bin Laden foi privado de sua nacionalidade em 1994. Ele foi o mentor dos atentados do 11 de setembro que mataram aproximadamente 3.000 pessoas nos Estados Unidos. O chefe da Al Qaeda foi morto em 2 de maio de 2011, após forças especiais americanas invadirem a casa onde ele se escondia em Abbottabad, no Paquistão.
(Com agência France-Presse

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