Premiê sul-coreano renuncia após críticas ao resgate em naufrágio
Acidente, que completa 11 dias neste domingo, deixou 187 mortos e 115 desaparecidos; buscas continuam
O primeiro-ministro sul-coreano, Chung Hong-won, apresentou neste domingo, 27, sua renúncia devido às críticas pela gestão da tragédia do naufrágio do navio Sewol, que deixou mais de 300 mortos ou desaparecidos.
"Devo assumir as responsabilidades e renunciar", afirmou Chung em entrevista coletiva, na data em que se completam 11 dias do acidente que comoveu o país, segundo publicou a agência "Yonhap".
A renúncia foi aceita pela presidente do país, Park Geun-hye. Em um breve discurso à imprensa, Chung disse que manter seu posto "seria uma carga grande demais para a administração".
A gestão do acidente gerou duras críticas por parte dos familiares das vítimas e da sociedade sul-coreana.
O balanço preliminar de mortos chega a 187, enquanto outras 115 pessoas ainda continuam desaparecidas, já que apenas 174 conseguiram se salvar.
As famílias das vítimas acham que o governo não fez o suficiente para resgatar possíveis sobreviventes do interior do navio e organizou de forma ineficaz os trabalhos de resgate, que ainda não terminaram de recuperar os corpos presos na embarcação.
O executivo também deu informação errada sobre o número de resgatados, mortos e desaparecidos durante os primeiros dias da tragédia.
Lee Sang-hak/Reuters
Após críticas pela gestão da tragédia do naufrágio do navio Sewol, primeiro-ministro renuncia.
A renúncia foi aceita pela presidente do país, Park Geun-hye. Em um breve discurso à imprensa, Chung disse que manter seu posto "seria uma carga grande demais para a administração".
A gestão do acidente gerou duras críticas por parte dos familiares das vítimas e da sociedade sul-coreana.
O balanço preliminar de mortos chega a 187, enquanto outras 115 pessoas ainda continuam desaparecidas, já que apenas 174 conseguiram se salvar.
As famílias das vítimas acham que o governo não fez o suficiente para resgatar possíveis sobreviventes do interior do navio e organizou de forma ineficaz os trabalhos de resgate, que ainda não terminaram de recuperar os corpos presos na embarcação.
O executivo também deu informação errada sobre o número de resgatados, mortos e desaparecidos durante os primeiros dias da tragédia.
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