EUA defenderiam o Japão em caso de disputa de ilhas, diz Obama
Em visita à Ásia, presidente americano reforça posição de Tóquio sobre arquipélago
Os EUA seriam obrigados a defender o Japão em caso de um confronto com a China envolvendo a disputa de um conjunto de ilhas não habitadas, disse o presidente Barack Obama durante entrevista coletiva.
Após encontro com o primeiro-ministro do Japão, Obama insistiu que os dois lados resolvam a disputa territorial pacificamente. Ele reforçou que os EUA não têm um posicionamento se as ilhas no Mar do Leste da China são de domínio chinês ou japonês, mas lembrou que o Japão administra a ilha há anos.
Nesse contexto, se houver uma escalada militar os EUA seriam obrigados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a defender o Japão. "O que é uma parte consistente da aliança é que o tratado cobre todos os territórios administrados pelo Japão", disse.
Mesmo assim, Obama encorajou os dois lados a trabalharem pela via do diálogo e pediu para que eles "mantenham a retórica baixa".
O conjunto de ilhas, conhecido como Senkaku pelos japoneses e como Diaoyu pelos chineses, têm estremecido as relações entre os dois países. Obama evita se envolver na disputa territorial, mas o Japão e outros aliados avaliam a questão como a crescente influência da China.
Obama desembarcou no Japão na quarta-feira para uma viagem de oito dias na Ásia, com passagem prevista em quatro países. Os conselheiros do presidente norte-americano reforçaram que a viagem não tem como objetivo conter a influência da China e que ele não está pedindo às nações asiáticas para escolher entre uma aliança com Washington ou Pequim. "Nós queremos continuar a encorajar a ascensão pacífica da China", disse Obama. /AP
Obama está em visita pela Ásia
Após encontro com o primeiro-ministro do Japão, Obama insistiu que os dois lados resolvam a disputa territorial pacificamente. Ele reforçou que os EUA não têm um posicionamento se as ilhas no Mar do Leste da China são de domínio chinês ou japonês, mas lembrou que o Japão administra a ilha há anos.
Nesse contexto, se houver uma escalada militar os EUA seriam obrigados pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) a defender o Japão. "O que é uma parte consistente da aliança é que o tratado cobre todos os territórios administrados pelo Japão", disse.
Mesmo assim, Obama encorajou os dois lados a trabalharem pela via do diálogo e pediu para que eles "mantenham a retórica baixa".
O conjunto de ilhas, conhecido como Senkaku pelos japoneses e como Diaoyu pelos chineses, têm estremecido as relações entre os dois países. Obama evita se envolver na disputa territorial, mas o Japão e outros aliados avaliam a questão como a crescente influência da China.
Obama desembarcou no Japão na quarta-feira para uma viagem de oito dias na Ásia, com passagem prevista em quatro países. Os conselheiros do presidente norte-americano reforçaram que a viagem não tem como objetivo conter a influência da China e que ele não está pedindo às nações asiáticas para escolher entre uma aliança com Washington ou Pequim. "Nós queremos continuar a encorajar a ascensão pacífica da China", disse Obama. /AP
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