Emissão de títulos públicos bate recorde em março
Tesouro emitiu R$ 57,9 bilhões no mês passado, com destaque para os papéis atrelados aos juros
BRASÍLIA - O Tesouro Nacional registrou em março o recorde de emissão de títulos em ofertas públicas, no valor de R$ 57,9 bilhões. O recorde anterior havia ocorrido em setembro de 2013, com R$ 52 bilhões.
Esse resultado é explicado, segundo o coordenador-Geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, por dois fatores. O primeiro foi a forte emissão de LFT (papéis pós-fixados que são atrelados aos juros básicos da economia, a Selic), no valor de R$ 18 bilhões. E a emissão expressiva de títulos prefixados, no valor de R$ 36 bilhões. Segundo Garrido, a emissão de LFT no mês passado foi superior à média e, em abril, o Tesouro não deve fazer uma emissão tão grande.
"Boa parte da demanda pelos papéis é a percepção dos investidores de que é momento atraente para comprar título", afirmou, citando a perspectiva sobre o fim do ciclo de elevação da taxa de juros.
Segundo ele, as taxas pagas ao investidor estão em queda, mas ainda em patamares elevados, tornando atraente a aquisição de títulos públicos. A taxa paga no leilão de LTN com vencimento em janeiro de 2018, no dia 6 de março, foi de 12,66% ao ano. No leilão da semana passada, caiu para 12,49%. "Ainda é uma taxa bastante atraente", disse.
De acordo com Garrido, mesmo os leilões de títulos remunerados pela inflação estão com taxa real menor. No começo do ano, a rentabilidade era em torno de 6,8% ou 6,9%. Agora, a taxa está em 6,5% ou 6,6% nos papéis com vencimentos mais longos, informou Garrido.
"Os investidores acreditam que o ciclo da alta de taxas de juros está perto do fim. Por isso, tende a aumentar os compradores. Eles entendem que os juros estão próximo do pico e estão aproveitando para comprar", avaliou o coordenador.
Garrido informou que a participação de títulos atrelados à Selic no estoque da Dívida Pública Federal (DPF) atingiu em março o menor patamar da série histórica. No entanto, segundo ele, deve voltar a subir em abril porque haverá um vencimento forte de títulos prefixados este mês. Com a queda da fatia de prefixados, os títulos atrelados à Selic voltam a ter uma participação maior.
As participações de todos os tipos de papéis no estoque estão dentro das bandas do Plano Anual de Financiamento (PAF), mas podem sair desse intervalo em abril, segundo Garrido, por causa do vencimento dos papéis prefixados. Ele garantiu, no entanto, que os dados irão convergir para as bandas do PAF até dezembro.
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Esse resultado é explicado, segundo o coordenador-Geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido, por dois fatores. O primeiro foi a forte emissão de LFT (papéis pós-fixados que são atrelados aos juros básicos da economia, a Selic), no valor de R$ 18 bilhões. E a emissão expressiva de títulos prefixados, no valor de R$ 36 bilhões. Segundo Garrido, a emissão de LFT no mês passado foi superior à média e, em abril, o Tesouro não deve fazer uma emissão tão grande.
"Boa parte da demanda pelos papéis é a percepção dos investidores de que é momento atraente para comprar título", afirmou, citando a perspectiva sobre o fim do ciclo de elevação da taxa de juros.
Segundo ele, as taxas pagas ao investidor estão em queda, mas ainda em patamares elevados, tornando atraente a aquisição de títulos públicos. A taxa paga no leilão de LTN com vencimento em janeiro de 2018, no dia 6 de março, foi de 12,66% ao ano. No leilão da semana passada, caiu para 12,49%. "Ainda é uma taxa bastante atraente", disse.
De acordo com Garrido, mesmo os leilões de títulos remunerados pela inflação estão com taxa real menor. No começo do ano, a rentabilidade era em torno de 6,8% ou 6,9%. Agora, a taxa está em 6,5% ou 6,6% nos papéis com vencimentos mais longos, informou Garrido.
"Os investidores acreditam que o ciclo da alta de taxas de juros está perto do fim. Por isso, tende a aumentar os compradores. Eles entendem que os juros estão próximo do pico e estão aproveitando para comprar", avaliou o coordenador.
Garrido informou que a participação de títulos atrelados à Selic no estoque da Dívida Pública Federal (DPF) atingiu em março o menor patamar da série histórica. No entanto, segundo ele, deve voltar a subir em abril porque haverá um vencimento forte de títulos prefixados este mês. Com a queda da fatia de prefixados, os títulos atrelados à Selic voltam a ter uma participação maior.
As participações de todos os tipos de papéis no estoque estão dentro das bandas do Plano Anual de Financiamento (PAF), mas podem sair desse intervalo em abril, segundo Garrido, por causa do vencimento dos papéis prefixados. Ele garantiu, no entanto, que os dados irão convergir para as bandas do PAF até dezembro.
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