Justin Bieber irrita China e Coreia do Sul ao visitar templo
Fotos do cantor canadense no santuário de Yasukuni, que faz homenagem a militares mortos em batalha, incluindo criminosos de guerra, foram criticadas
Justin Bieber no Templo Yasukuni em Tóquio, no Japão
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A imagem foi imediatamente republicada nas redes sociais e reprovada por chineses e sul-coreanos, subjugados pelo Japão durante a era imperial. “Peça desculpas aos chineses”, postou um dos usuários da rede social, ao mesmo tempo em que jornais de ambos os países publicavam as imagens. As fotos acabaram sendo apagadas e o cantor publicou um post dizendo que “tudo não passou de um mal-entendido, pois pensei que santuários eram apenas um local para se rezar.”
Em dezembro passado, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, visitou o santuário e foi bastante criticado. Acabou dando uma explicação semelhante a do cantor canadense, ao classificar como mal-entendido o pensamento de que uma visita ao local "significa venerar criminosos de guerra". "Não se trata disso. Simplesmente fui ao santuário apresentar meus respeitos por causa do meu primeiro ano no cargo", disse Abe, na ocasião. "Orei pelo descanso daqueles que perderam sua preciosa vida pelo Japão na guerra.”
Os governos de China e Coreia do Sul, que sempre protestam quando representantes do governo japonês vão ao local, não se deram ao trabalho de comentar a visita de Bieber. No entanto, o episódio ocorre em um momento desfavorável, perto da visita do presidente Barack Obama à Ásia, que terá como um dos focos a rivalidade entre os países da região.
Deportação – O cantor canadense já foi assunto na Casa Branca depois de arrumar uma série de problemas com a Justiça americana, que resultaram em uma petição online com quase 275.000 assinaturas exigindo sua deportação. Após dizer que não faria nenhum comentário oficial sobre o caso, o governo americano aproveitou os holofotes para promover as reformas imigratórias que Obama tenta aprovar no Congresso do país.
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