Pular para o conteúdo principal

Coro 'Volta, Lula' não me preocupa, diz Dilma

'Sei da lealdade dele a mim', afirmou a presidente a jornalistas de Esportes em jantar no Palácio da Alvorada nessa segunda-feira

 
 
Brasília - A presidente Dilma Rousseff diz que não se preocupa com o movimento "volta, Lula", que ganha força na base aliada do governo, por acreditar na lealdade do ex-presidente. Diz que convive com Lula desde 2000 e está com ele todos os dias desde 27 de abril de 2005 quando assumiu a Casa Civil e tem total confiança no líder petista. Dilma avaliou também que a Copa do Mundo não deve ter efeito na sua reeleição e as recentes pesquisas de intenção de voto são importantes, mas não decidem a eleição.
A presidente não se manifestou sobre declarações do deputado federal Bernardo Santana (PR-MG) - Dida Sampaio/Estadão
 
A presidente não se manifestou sobre declarações do deputado federal Bernardo Santana (PR-MG)
"Ninguém vai me separar do Lula nem ele vai se separar de mim. Sei da lealdade dele a mim e ele da minha lealdade a ele. Conheço o Lula desde 2000 e tenho uma convivência direta com ele desde 27 de abril de 2005", disse Dilma a um grupo de jornalistas de Esportes dos principais jornais e redes de TV, nesta segunda-feira à noite, no Palácio Alvorada, em Brasília.
A presidente não se manifestou a respeito das declarações do deputado federal Bernardo Santana (PR-MG), da base aliada do governo, que encampou o movimento "volta, Lula" pedindo a troca de Dilma pelo ex-presidente nas eleições presidenciais em outubro.
Dilma diz que a liderança dela nas recentes pesquisas de intenção de voto, apesar da queda, não é decisiva para vencer as eleições e garante que na hora de votar a população vai ver se ela, Dilma, é importante para o futuro de cada um.
"As pesquisas são importantes, mas na hora de votar as pessoas vão levar em consideração se sou importante ou não para o futuro delas, se a vida delas vai melhorar se eu for eleita. É isso que está em jogo".
A presidente também avaliou que a Copa do Mundo não deve ter efeito direto na sua reeleição, com o Brasil campeão ou não. "Não acho que a Copa vai decidir minha eleição. Não vai me ajudar, nem me prejudicar. O Brasil pode ser campeão e eu perder a eleição, o Brasil pode perder a Copa e eu ser reeleita. Não acho que uma coisa está ligada a outra. Agora, não tenham dúvida de que eu vou torcer muito para o Brasil ser campeão. Todos nós, seja de que partido for, queremos ver o Brasil campeão".


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Ex-presidente da Petrobras tem saldo de R$ 3 milhões em aplicações A informação foi encaminhada pelo Banco do Brasil ao juiz Sergio Moro N O ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine (Foto: Cristina Indio do Brasil/Agência Brasil) Em documento encaminhado ao juiz federal Sergio Moro no dia 31 de outubro, o Banco do Brasil informou que o ex-presidente da Petrobras e do BB Aldemir Bendine acumula mais de R$ 3 milhões em quatro títulos LCAs emitidos pela in...
Grécia e credores se aproximam de acordo em Atenas Banqueiros e pessoas próximas às negociações afirmam que acordo pode ser selado nos próximos dias Evangelos Venizelos, ministro das Finanças da Grécia (Louisa Gouliamaki/AFP) A Grécia e seus credores privados retomam as negociações de swap de dívida nesta sexta-feira, com sinais de que podem estar se aproximando do tão esperado acordo para impedir um caótico default (calote) de Atenas. O país corre contra o tempo para conseguir até segunda-feira um acordo que permita uma nova injeção de ajuda externa, antes que vençam 14,5 bilhões de euros em bônus no mês de março. Após um impasse nas negociações da semana passada por causa do cupom, ou pagamento de juros, que a Grécia precisa oferecer em seus novos bônus, os dois lados parecem estar agindo para superar suas diferenças. "A atmosfera estava boa, progresso foi feito e nós continuaremos amanhã à tarde", d...