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Eduardo Campos diz ser contra redução da maioridade penal

Dois dias após se manifestar contra a legalização do aborto, pré-candidato do PSB à Presidência diz que diminuir a idade para cumprimento de penas não resolve problema da criminalidade

 
 
São Paulo - O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou nesta terça-feira, 22, ser contra a redução da maioridade penal. "As pessoas imaginam que se diminuir a idade penal vai resolver o problema da criminalidade e não vai. Isso na verdade é um mito", disse o pessebista à Rádio Jornal do Recife.

No início do mês, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB), provável concorrente de Campos na disputa pela Presidência, manifestou-se a favor de projeto que abre brechas para a redução da maoiridade penal em casos específicos. De autoria do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o projeto propõe que jovens de 16 a 18 anos envolvidos em crimes violentos ou reincidentes seriam avaliados pelo Judiciário e poderiam ser condenados a mais de 3 anos de reclusão, atual limite das penas socioeducativas estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). "É uma proposta que eu defenderei na campanha", afirmou Aécio na ocasião.
Nesta terça, Campos argumentou que para combater a criminalidade é necessário investir em políticas públicas. "Se você não cuidar de gerar trabalho, renda, educação de qualidade, você vai reduzir (a maioridade penal) para 16, depois para 14, depois para 12 e não vai resolver o problema."
O pré-candidato defendeu ainda um direcionamento para políticas de combate ao tráfico de drogas. "Nós precisamos na verdade é fazer um olhar sobre esse fenômeno da criminalidade com foco muito grande ao crack e à droga; e com um olhar muito forte para a educação. Isso sim vai mudar o padrão da sociedade. É muito mais complexo, mais trabalhoso, não é tão simples como mudar uma lei."
No domingo, 20, durante visita a Aparecida, no interior paulista, o ex-governador de Pernambuco foi questionado se era a favor ou contra a legalização do aborto. Campos disse que a legislação brasileira sobre o tema "já é adequada".

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