Rússia retaliará se seus interesses forem ameaçados na Ucrânia, diz Lavrov
A canal russo, chanceler volta a acusar EUA de incentivarem crise na Ucrânia
MOSCOU - Rússia vai retaliar se os interesses de seus cidadãos forem ameaçados ou se seu território for atacado, disse nesta quarta-feira,23, o chanceler Sergei Lavrov. Ele voltou a acusar os Estados Unidos de instigar a crise política na Ucrânia.
"Se nós formos atacados, certamente iremos responder", disse ele à emissora Rússia Today (RT). "Se nossos interesses, nossos interesses legítimos, os interesses dos russos forem atacados diretamente, como foram na Ossétia do Sul, por exemplo, não vejo outra forma se não respondermos de acordo com a lei internacional."
Ainda de acordo com Lavrov, não há razão para não acreditar que os americanos estejam por trás da crise ucraniana.
Pressão. Mais cedo, a União Europeia pediu à Rússia que use sua influência para assegurar o fim imediato dos sequestros e assassinatos no leste da Ucrânia.
A UE manifestou preocupação com a morte relatada de Volodymyr Rybak, um político local do partido Batkivshchyna, do presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, e pediu uma investigação.
"Apelamos a todas as partes a aderirem à declaração conjunta de Genebra sobre a Ucrânia para garantir que os seus termos sejam plenamente aplicados e, em particular, à Rússia a utilizar a sua influência para assegurar o fim imediato de sequestros e assassinatos no leste da Ucrânia", disse Michael Mann, porta-voz da chefe de política externa da UE, Catherine Ashton. / REUTERS
Efe
Lavrov promete defender interesses russos
Ainda de acordo com Lavrov, não há razão para não acreditar que os americanos estejam por trás da crise ucraniana.
Pressão. Mais cedo, a União Europeia pediu à Rússia que use sua influência para assegurar o fim imediato dos sequestros e assassinatos no leste da Ucrânia.
A UE manifestou preocupação com a morte relatada de Volodymyr Rybak, um político local do partido Batkivshchyna, do presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, e pediu uma investigação.
"Apelamos a todas as partes a aderirem à declaração conjunta de Genebra sobre a Ucrânia para garantir que os seus termos sejam plenamente aplicados e, em particular, à Rússia a utilizar a sua influência para assegurar o fim imediato de sequestros e assassinatos no leste da Ucrânia", disse Michael Mann, porta-voz da chefe de política externa da UE, Catherine Ashton. / REUTERS
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