Manifestantes pró-Rússia invadem ministério e prefeitura em Luhansk
Separatistas pedem referendo para regiões do leste ucraniano terem maior autonomia
KIEV - Manifestantes pró-Rússia invadiram nesta terça-feira, 29, o Ministério do Interior, a prefeitura, a Procuradoria-geral e a sede da emissora de TV local na cidade de Luhansk, no leste ucraniano.
Policiais entrincheirados no edifício do ministério tentaram evitar a invasão com granadas. Os ativistas entraram no edifício para exigir ao chefe da polícia que apresente sua demissão, informaram as agências locais.
O tumulto em frente ao prédio da prefeitura de Luhansk reuniu mil manifestantes. Cerca de 150 deles, portando tacos de beisebol e usando máscaras, saíram do meio da multidão e invadiram o prédio, sem resistência dos seguranças. Eles quebraram as janelas de vidro e lançaram bombas e objetos contra a fachada.
Os separatistas foram para o prédio depois de terminado o prazo do ultimato que haviam apresentado às autoridades ucranianas para libertarem outros manifestantes pró-Rússia detidos. A cidade, que tem 450 mil habitantes, está a apenas 25 quilômetros da fronteira com a Rússia.
Alexei Koriaguin, um dos líderes da invasão, afirmou que não havia planejamento para tomar o edifício e o ataque aconteceu de maneira espontânea e pacificamente. "O prédio da administração não nos interessa", disse ao canal de televisão Anna News, que transmitiu ao vivo a tomada da sede governamental.
Os manifestantes pedem um referendo sobre a concessão de maior autonomia para as regiões da Ucrânia. O leste ucraniano foi o centro do apoio ao presidente deposto Viktor Yanukovich, que fugiu para a Rússia em fevereiro.
O governo interino que o substituiu em Kiev tem resistido às demandas dos separatistas temendo que poderiam causar uma fragmentação do território, como a que ocorreu na Crimeia.
A ação aumenta ainda mais as tensões no Leste da Ucrânia, onde ativistas pró-Rússia tomaram delegacias e prédios do governo em pelo menos dez cidades. Em Luhansk, separatistas ocupavam há várias semanas a sede do departamento regional do Serviço de Segurança da Ucrânia na cidade.
Nesta terça, o Parlamento da Ucrânia, em Kiev, discutiu a possibilidade da realização de um referendo para decidir se o país continua a ser um Estado único ou se torna uma federação, que dá mais poderes para as regiões. O plenário não chegou a um acordo./ AP e EFE
Reuters
Manifestantes pró-Rússia invadem prefeitura
O tumulto em frente ao prédio da prefeitura de Luhansk reuniu mil manifestantes. Cerca de 150 deles, portando tacos de beisebol e usando máscaras, saíram do meio da multidão e invadiram o prédio, sem resistência dos seguranças. Eles quebraram as janelas de vidro e lançaram bombas e objetos contra a fachada.
Os separatistas foram para o prédio depois de terminado o prazo do ultimato que haviam apresentado às autoridades ucranianas para libertarem outros manifestantes pró-Rússia detidos. A cidade, que tem 450 mil habitantes, está a apenas 25 quilômetros da fronteira com a Rússia.
Alexei Koriaguin, um dos líderes da invasão, afirmou que não havia planejamento para tomar o edifício e o ataque aconteceu de maneira espontânea e pacificamente. "O prédio da administração não nos interessa", disse ao canal de televisão Anna News, que transmitiu ao vivo a tomada da sede governamental.
Os manifestantes pedem um referendo sobre a concessão de maior autonomia para as regiões da Ucrânia. O leste ucraniano foi o centro do apoio ao presidente deposto Viktor Yanukovich, que fugiu para a Rússia em fevereiro.
O governo interino que o substituiu em Kiev tem resistido às demandas dos separatistas temendo que poderiam causar uma fragmentação do território, como a que ocorreu na Crimeia.
A ação aumenta ainda mais as tensões no Leste da Ucrânia, onde ativistas pró-Rússia tomaram delegacias e prédios do governo em pelo menos dez cidades. Em Luhansk, separatistas ocupavam há várias semanas a sede do departamento regional do Serviço de Segurança da Ucrânia na cidade.
Nesta terça, o Parlamento da Ucrânia, em Kiev, discutiu a possibilidade da realização de um referendo para decidir se o país continua a ser um Estado único ou se torna uma federação, que dá mais poderes para as regiões. O plenário não chegou a um acordo./ AP e EFE
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