Leis civis põem Uruguai na vanguarda, diz vice
Em visita ao Brasil para participar de seminário na Fiesp, vice-presidente Astori afirma que regulamentação da maconha ocorrerá em uma semana
O vice-presidente do Uruguai, Danilo Astori, disse ontem, em São Paulo, que a lei sobre consumo, venda e produção de maconha no país será regulamentada em uma semana e entrará em vigor em até 21 dias. "Só depois disso será possível avaliar o impacto social e econômico", disse Astori em entrevista após seminário de cooperação comercial com o Brasil na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Por enquanto, segundo Astori, a lei serviu para estimular a discussão sobre a liberalização do cultivo, comércio e consumo da droga no mundo inteiro. "Há muita gente debatendo o assunto", disse o vice-presidente. "Temos muita esperança de que seja um impacto positivo. Mas, como é uma experiência inédita, sobre a qual nada conhecemos, temos de esperar."
Astori disse também que o objetivo da lei, ao regulamentar as etapas do processo produtivo da droga, é tentar conter a ação do tráfico. "Não se trata de legalização da droga, mas de regularizar o consumo. Até agora, os métodos repressivos não tiveram resultado. Isso (a lei) pode diminuir a margem do narcotráfico."
O vice uruguaio disse também que há muito interesse externo nas políticas de direitos civis do país. "Estamos na vanguarda", afirmou. "Há contatos em todos os níveis, mas não de governo para governo ou com o Parlamento. Há consultas informais de pessoas de governos ou de parlamentares. No entanto, existe um crescente interesse."
Economia. Astori falou ainda sobre a possibilidade de o Brasil participar da construção de um porto em Rocha, no Uruguai, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), em moldes parecidos com o investimento no Porto de Mariel, em Cuba. "Existe a possibilidade", disse. "Não dá para dizer que há certeza, mas existe (a possibilidade). Primeiro, pela estatura do BNDES e, depois, porque o banco está no Uruguai."
Realizado com o apoio da embaixada do Uruguai, do consulado uruguaio e da Fiesp, o seminário de ontem tinha como objetivo mostrar que o país pode ser um destino atrativo para centros e serviços de distribuição de mercadoria.
Por enquanto, segundo Astori, a lei serviu para estimular a discussão sobre a liberalização do cultivo, comércio e consumo da droga no mundo inteiro. "Há muita gente debatendo o assunto", disse o vice-presidente. "Temos muita esperança de que seja um impacto positivo. Mas, como é uma experiência inédita, sobre a qual nada conhecemos, temos de esperar."
Astori disse também que o objetivo da lei, ao regulamentar as etapas do processo produtivo da droga, é tentar conter a ação do tráfico. "Não se trata de legalização da droga, mas de regularizar o consumo. Até agora, os métodos repressivos não tiveram resultado. Isso (a lei) pode diminuir a margem do narcotráfico."
O vice uruguaio disse também que há muito interesse externo nas políticas de direitos civis do país. "Estamos na vanguarda", afirmou. "Há contatos em todos os níveis, mas não de governo para governo ou com o Parlamento. Há consultas informais de pessoas de governos ou de parlamentares. No entanto, existe um crescente interesse."
Economia. Astori falou ainda sobre a possibilidade de o Brasil participar da construção de um porto em Rocha, no Uruguai, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), em moldes parecidos com o investimento no Porto de Mariel, em Cuba. "Existe a possibilidade", disse. "Não dá para dizer que há certeza, mas existe (a possibilidade). Primeiro, pela estatura do BNDES e, depois, porque o banco está no Uruguai."
Realizado com o apoio da embaixada do Uruguai, do consulado uruguaio e da Fiesp, o seminário de ontem tinha como objetivo mostrar que o país pode ser um destino atrativo para centros e serviços de distribuição de mercadoria.
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