Parlamento quer que ex-presidente seja julgado em Haia
Yanukovich, ex-ministro e ex-procurador são acusados de comandar massacre de civis. Todos são considerados foragidos
Cartaz de "procura-se" elaborado por manifestante pergunta onde está Viktor Yanukovich (Reuters)
Votaram a favor da resolução contra Yanukovich - cujo paradeiro é, atualmente, desconhecido - 324 deputados da Rada Suprema (Parlamento). Apesar de o país não ter oficialmente ratificado o estatuto que deu origem ao TPI, os congressistas também decidiram no mesmo voto que vão reconhecer a autoridade do tribunal na Ucrânia. (Continue lendo o texto)
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Entre os membros do antigo governo Yanukovich que constam no pedido do Parlamento estão o antigo ministro do Interior, Vitaly Zakharchenko, e o ex-procurador-geral Viktor Pshonka. Os dois também são considerados fugitivos pelo novo governo provisório da Ucrânia.
Candidatura – Também nesta terça-feira, o dirigente opositor e ex-boxeador ucraniano Vitali Klitschko anunciou sua candidatura às eleições presidenciais convocadas para 25 de maio. “Vou me apresentar ao cargo de presidente da Ucrânia, já que estou firmemente convencido de que é preciso mudar as regras de jogo. Deve haver justiça. Tenho certeza de que isto é possível”, disse Klitschko, líder do partido Udar (soco, em tradução livre).
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A campanha para as eleições começou nesta terça. Ainda é incerto se a ex-primeira-ministra, Yulia Tymoshenko, libertada da prisão no sábado passado, vai concorrer.
Já o líder do principal partido do país, Batkivschina (Pátria), Arseni Yatseniuk, desponta como o grande favorito a assumir o cargo de primeiro-ministro no governo de união nacional.
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