Mau humor dos investidores com a economia faz Ibovespa cair 2,05%
O setor siderúrgico foi um dos destaques negativos, mas Petrobras e empresas de energia também recuaram firme
SÃO PAULO - O mau humor do investidor com a situação da economia brasileira mostrou suas garras no pregão da Bovespa. Na contramão das bolsas norte-americanas, o principal índice à vista engatou uma trajetória de baixa firme à tarde, com sucessivas pontuações mínimas sendo renovadas, em meio a um movimento de stop loss. O setor siderúrgico foi um dos destaques negativos, mas Petrobras e empresas de energia também recuaram firme.
O Ibovespa fechou em baixa de 2,05%, aos 46.599,76 pontos, na mínima. Foi o menor patamar desde os 46.147,52 pontos de 3 de fevereiro. Na máxima, 47.712 pontos (+0,29%). No mês, acumula perda de 2,18% e, no ano, de 9,53%. O giro financeiro totalizou R$ 6,881 bilhões.
No meio da tarde, o Ibovespa começou a renovar o patamar de mínima pontuação do dia sem razão aparente. Os profissionais não cravaram uma justificativa para o desempenho, citando apenas o mau humor com o País e a possibilidade de corte do rating "rondando nossas cabeças", nas palavras de um operador. A expectativa com a meta fiscal está no horizonte e está contendo qualquer movimento mais ousado de compras. O ministro Guido Mantega até cancelou viagem ao G-20 para fechar a meta, que deve sair quinta ou sexta-feira desta semana, segundo uma fonte do governo informou à jornalista Adriana Fernandes.
O movimento de stop começou, segundo Pedro Galdi, da SLW, ainda na casa dos 47 mil pontos, mas um profissional comentou que ganhou mais força nos 46,8 mil pontos.
Eletrobras ON caiu 3,99%, Eletropaulo PN, -4,82%, Light ON, -6,30%, e Energias do Brasil ON, -5,22%. As empresas podem sofrer com um eventual racionamento de energia, apesar de a ONS ter afirmado no final da tarde que o abastecimento até 2015 está garantido se os reservatórios atingirem 43% até fim de abril.
O setor siderúrgico foi outro destaque de baixa nesta terça-feira: Usiminas PNA, -7,88%, CSN ON, -4,97%, Gerdau PN, -6,04%, e Metalúrgica Gerdau PN, -5,19%. Os profissionais consultados apontaram os dados de produção de aço bruto divulgados ontem pela IABr, os de hoje, do Inda, e a previsão de alta menor da produção industrial chinesa como justificativa para tal desempenho.
Vale conseguiu operar a maior parte do dia em alta, mas perdeu fôlego no final. A ação ON subiu 0,23% e a PNA caiu 0,46%. Petrobras ON cedeu 1,34% e a PN, 2,22%.
Nos EUA, as bolsas norte-americanas operavam sem uniformidade. O Dow Jones caía 0,08% no fechamento da Bovespa, pressionado pela Coca-Cola, após balanço fraco, enquanto o S&P subia 0,19% e o Nasdaq, 0,75%.
O Ibovespa fechou em baixa de 2,05%, aos 46.599,76 pontos, na mínima. Foi o menor patamar desde os 46.147,52 pontos de 3 de fevereiro. Na máxima, 47.712 pontos (+0,29%). No mês, acumula perda de 2,18% e, no ano, de 9,53%. O giro financeiro totalizou R$ 6,881 bilhões.
No meio da tarde, o Ibovespa começou a renovar o patamar de mínima pontuação do dia sem razão aparente. Os profissionais não cravaram uma justificativa para o desempenho, citando apenas o mau humor com o País e a possibilidade de corte do rating "rondando nossas cabeças", nas palavras de um operador. A expectativa com a meta fiscal está no horizonte e está contendo qualquer movimento mais ousado de compras. O ministro Guido Mantega até cancelou viagem ao G-20 para fechar a meta, que deve sair quinta ou sexta-feira desta semana, segundo uma fonte do governo informou à jornalista Adriana Fernandes.
O movimento de stop começou, segundo Pedro Galdi, da SLW, ainda na casa dos 47 mil pontos, mas um profissional comentou que ganhou mais força nos 46,8 mil pontos.
Eletrobras ON caiu 3,99%, Eletropaulo PN, -4,82%, Light ON, -6,30%, e Energias do Brasil ON, -5,22%. As empresas podem sofrer com um eventual racionamento de energia, apesar de a ONS ter afirmado no final da tarde que o abastecimento até 2015 está garantido se os reservatórios atingirem 43% até fim de abril.
O setor siderúrgico foi outro destaque de baixa nesta terça-feira: Usiminas PNA, -7,88%, CSN ON, -4,97%, Gerdau PN, -6,04%, e Metalúrgica Gerdau PN, -5,19%. Os profissionais consultados apontaram os dados de produção de aço bruto divulgados ontem pela IABr, os de hoje, do Inda, e a previsão de alta menor da produção industrial chinesa como justificativa para tal desempenho.
Vale conseguiu operar a maior parte do dia em alta, mas perdeu fôlego no final. A ação ON subiu 0,23% e a PNA caiu 0,46%. Petrobras ON cedeu 1,34% e a PN, 2,22%.
Nos EUA, as bolsas norte-americanas operavam sem uniformidade. O Dow Jones caía 0,08% no fechamento da Bovespa, pressionado pela Coca-Cola, após balanço fraco, enquanto o S&P subia 0,19% e o Nasdaq, 0,75%.
Comentários
Postar um comentário