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EUA dizem que Rússia cometerá 'grave erro' se enviar tropas à Ucrânia

Conselheira de segurança nacional americana disse que "não é do interesse da Rússia e dos Estados Unidos ver a separação do país"

Manifestantes montam espantalho em uma barricada durante protestos contra o governo em Kiev, na Ucrânia
Manifestantes montam espantalho em uma barricada durante protestos contra o governo em Kiev, na Ucrânia (AFP)
A conselheira de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Susan Rice, afirmou neste domingo que seria um "grave erro" da Rússia enviar forças militares para a Ucrânia para conter os conflitos que assolam o país do Leste Europeu.

Em entrevista à rede de televisão americana NBC, Rice garantiu que não é do interesse russo enviar forças à Ucrânia para restaurar um governo mais amigável a Mosco. "Não é do interesse da Ucrânia, ou da Rússia, ou da Europa, ou dos Estados Unidos ver a separação do país. Não é do interesse de ninguém ver a volta da violência e a escalada da situação."

Em novembro do ano passado, a União Europeia (UE) não conseguiu convencer a Ucrânia a assinar um acordo selando sua aproximação com o Ocidente, em função da pressão de Moscou. Rice, porém, acredita que "não há uma contradição inerente entre uma Ucrânia que tem laços de longa data com a Rússia e uma Ucrânia moderna, que quer se integrar mais proximamente com a Europa".
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A Ucrânia tem cerca de 44 milhões de pessoas e um território de mais de 600.000 quilômetros quadrados (área maior que a da França, o maior país da União Europeia). O país vem sendo alvo de uma queda de braço entre UE e Rússia: enquanto os europeus têm interesse em expandir suas fronteiras para o leste e isolar a Rússia, Moscou quer aumentar sua zona de influência e aproximar-se da UE para confrontá-la.

Neste domingo, Oleksander Turchinov assumiu interinamente a presidência do país após o ex-presidente Viktor Yanukovich abandonar o cargo no sábado e partir de Kiev, a capital do país.

Saiba mais: Por que UE e Rússia querem tanto a Ucrânia?
Turchinov é braço-direito e confidente da oposicionista e ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, que foi foi libertada no sábado em um dia de muito drama e intriga que revirou a política no antigo membro da União Soviética. A ex-magnata do gás de 53 anos foi sentenciada em 2011 a sete anos de prisão por um acordo de gás que assinou com a Rússia como primeira-ministra da Ucrânia. A sua libertação define uma possível candidatura à presidência.

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