Dólar termina em baixa com reação à meta fiscal do governo
No fim do dia no balcão, a moeda norte-americana recuou 0,75%, cotada a R$ 2,37
SÃO PAULO - O dólar fechou em queda firme nesta quinta-feira, 20, após o anúncio das metas fiscais do governo ser bem-recebido por analistas e investidores. A meta fiscal do setor público foi estipulada em R$ 99 bilhões ou 1,90% do Produto Interno Bruto (PIB), com contingenciamento do Orçamento de R$ 44 bilhões. O mercado esperava um número em torno de 1,8% e 2,0% do PIB.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou esta manhã que "a consolidação fiscal vai contribuir para queda da inflação e crescimento sustentado" e garantiu que a meta será cumprida. Para ele, a meta é baseada em parâmetros e projeções "exequíveis, realistas e conservadoras".
Em uma avaliação sobre o anúncio, a chefe de ratings soberanos para América Latina da Fitch, Shelly Shetty, disse que os cortes de gastos públicos para este ano são um passo "na direção certa". "O governo está buscando ancorar melhor as expectativas no que diz respeito à política fiscal", afirmou, em nota enviada por e-mail. "A meta fiscal do Orçamento está baseada em uma projeção mais realista, embora levemente otimista para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano", acrescentou.
Alguns analistas alertaram, contudo, que as metas podem não ser alcançadas. "O número integral não será entregue. As despesas deverão ser cortadas em R$ 30 bilhões e o resultado primário fechará 2014 entre 1,3% do PIB e 1,5% do PIB. Se descontarmos as receitas não recorrentes (concessões) e os dividendos previstos, chegaremos a um primário previsto da ordem de 0,6% a 0,8% do PIB para 2014, igual ou superior ao obtido em 2013 (0,6% do PIB)", afirmou a consultoria Tendências.
A diretora de ratings soberanos da Standard & Poor''s Lisa Schineller disse ontem, em entrevista à uma agência de notícias internacional, que qualquer meta de superávit primário seria importante, mas que a S&P não olharia apenas para um número, mas para a capacidade do governo em atingi-la.
No fim do dia no balcão, a moeda dos EUA recuou 0,75%, cotada a R$ 2,3740. O giro financeiro no mercado à vista era de US$ 1,059 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. Perto das 16h30 no mercado futuro, o dólar para março, recuava 0,90%, cotado a R$ 2,3790. O giro de negócios estava em torno de US$ 19 bilhões.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou esta manhã que "a consolidação fiscal vai contribuir para queda da inflação e crescimento sustentado" e garantiu que a meta será cumprida. Para ele, a meta é baseada em parâmetros e projeções "exequíveis, realistas e conservadoras".
Em uma avaliação sobre o anúncio, a chefe de ratings soberanos para América Latina da Fitch, Shelly Shetty, disse que os cortes de gastos públicos para este ano são um passo "na direção certa". "O governo está buscando ancorar melhor as expectativas no que diz respeito à política fiscal", afirmou, em nota enviada por e-mail. "A meta fiscal do Orçamento está baseada em uma projeção mais realista, embora levemente otimista para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano", acrescentou.
Alguns analistas alertaram, contudo, que as metas podem não ser alcançadas. "O número integral não será entregue. As despesas deverão ser cortadas em R$ 30 bilhões e o resultado primário fechará 2014 entre 1,3% do PIB e 1,5% do PIB. Se descontarmos as receitas não recorrentes (concessões) e os dividendos previstos, chegaremos a um primário previsto da ordem de 0,6% a 0,8% do PIB para 2014, igual ou superior ao obtido em 2013 (0,6% do PIB)", afirmou a consultoria Tendências.
A diretora de ratings soberanos da Standard & Poor''s Lisa Schineller disse ontem, em entrevista à uma agência de notícias internacional, que qualquer meta de superávit primário seria importante, mas que a S&P não olharia apenas para um número, mas para a capacidade do governo em atingi-la.
No fim do dia no balcão, a moeda dos EUA recuou 0,75%, cotada a R$ 2,3740. O giro financeiro no mercado à vista era de US$ 1,059 bilhão, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. Perto das 16h30 no mercado futuro, o dólar para março, recuava 0,90%, cotado a R$ 2,3790. O giro de negócios estava em torno de US$ 19 bilhões.
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