Ministra italiana renuncia após denúncias e pressiona coalizão de Letta
Não posso continuar num governo que não defendeu minha honra, diz Nunzia De Girolamo
A ministra da Agricultura da Itália, Nunzia De Girolamo, pediu demissão no domingo, complicando a situação para a frágil coalizão do primeiro-ministro Enrico Letta, após ter recebido duras críticas por ter sido flagrada numa gravação discutindo contratos públicos.
De Girolamo, integrante do pequeno partido Nova Centro-Direita (NCD) que apoia a coalizão de esquerda-direita liderada por Letta, negou qualquer irregularidade no caso e disse, em comunicado, que decidiu deixar o governo para defender sua integridade pessoal. "Não posso continuar em um governo que não defendeu a minha honra", afirmou.
De Girolamo foi pressionada a renunciar após o surgimento de uma gravação feita em 2012, antes de assumir como ministra, na qual ela foi ouvida aparentemente discutindo um contrato para a administração do café de um hospital em Benevento (sul da Itália), sua região natal.
Ela sempre negou qualquer irregularidade, afirmando que foi alvo de uma armação, mas recebeu pouco apoio dos parceiros da coalizão governista e do próprio Letta quando defendeu-se no Parlamento este mês. / REUTERS
Efe
Letta lidera uma frágil coalizão na Itália
De Girolamo, integrante do pequeno partido Nova Centro-Direita (NCD) que apoia a coalizão de esquerda-direita liderada por Letta, negou qualquer irregularidade no caso e disse, em comunicado, que decidiu deixar o governo para defender sua integridade pessoal. "Não posso continuar em um governo que não defendeu a minha honra", afirmou.
De Girolamo foi pressionada a renunciar após o surgimento de uma gravação feita em 2012, antes de assumir como ministra, na qual ela foi ouvida aparentemente discutindo um contrato para a administração do café de um hospital em Benevento (sul da Itália), sua região natal.
Ela sempre negou qualquer irregularidade, afirmando que foi alvo de uma armação, mas recebeu pouco apoio dos parceiros da coalizão governista e do próprio Letta quando defendeu-se no Parlamento este mês. / REUTERS
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