Em Cuba, Dilma agradece por Mais Médicos e diz que embargo é "injusto"
Ela anunciou ainda um crédito adicional de US$ 290 milhões (em torno de R$ 701 milhões) do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para a zona econômica especial em que será transformado o porto cubano de Mariel, construído pela empresa brasileira Odebrecht com financiamento de US$ 682 milhões (R$ 1,65 bilhão) do BNDES – a maior parte do custo total da obra, de US$ 957 milhões
"O Brasil quer tornar-se parceiro econômico de primeira ordem para Cuba. Acreditamos que estimular essa parceira é aumentar o fluxo bilateral de comércio. São grandes as possibilidades de desenvolvimento industrial conjunto, no setor de saúde, e medicamentos, vacinas nos quais a tecnologia de ponta é dominada por Cuba", declarou.
"Queria aproveitar para agradecer ao governo e ao povo de Cuba pelo enorme aporte ao sistema brasileiro de saúde por meio do programa Mais Médicos. [A presença dos cubanos] É amplamente aprovada pelo povo brasileiro", afirmou Dilma em seu breve discurso.
Na semana passada, o governo federal anunciou a vinda de mais 2.000 profissionais cubanos para se somarem aos 5.400 que já atuam no país (equivalente a cerca de 77% dos participantes).
No início do segundo semestre de 2013, a chegada dos cubanos enfrentou grande resistência pela classe médica brasileira, e diversos profissionais chegaram a ser hostilizados.
Dilma participou da inauguração da primeira fase do porto de Mariel ao lado do presidente cubano, Raúl Castro. Também estiveram presentes diversos chefes de Estado da região, incluindo Nicolás Maduro (Venezuela) e Evo Morales (Bolívia). Eles estão em Cuba para participar da 2ª Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que começa na terça-feira (28).
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