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Sem surpresas, Dilma anuncia três trocas no ministério

Aloizio Mercadante será o novo chefe da Casa Civil, Arthur Chioro assumirá a pasta da Saúde e Henrique Paim comandará o Ministério da Educação

 
Arthur Chioro, Aloizio Mercadante e Henrique Paim
Arthur Chioro, Aloizio Mercadante e Henrique Paim
A presidente Dilma Rousseff oficializou nesta quinta-feira as três primeiras mudanças em sua equipe ministerial. Não houve surpresas: Aloizio Mercadante trocará o Ministério da Educação pela Casa Civil, já que a ministra Gleisi Hoffmann deixa o posto para concorrer ao governo do Paraná. O lugar de Mercadante será ocupado por Henrique Paim,  hoje secretário-executivo da Educação. Na pasta da Saúde, Alexandre Padilha passará o cargo para Arthur Chioro, atual secretário de Saúde de São Bernardo do Campo (SP). Padilha disputará o governo de São Paulo nas eleições de outubro.
As trocas foram anunciadas em nota pela Secretaria de Comunicação da Presidência da República. A posse dos novos ministros será na próxima segunda-feira, no Palácio do Planalto.

Gleisi e Dilma se reuniram no Palácio do Planalto na manhã desta quinta para fechar os últimos detalhes da troca ministerial. As duas conversaram reservadamente por mais de uma hora. Em seguida, o novo ministro da Casa Civil participou do encontro.

As mudanças devem continuar nos próximos dias, já que outros ministros deixarão o cargo para disputar as eleições. Mas Dilma ainda tem problemas a resolver: para garantir uma aliança ampla nas eleições, ela pretende abrigar o PTB e o Pros na equipe ministerial. Por outro lado, o PMDB quer receber um sexto ministério, em um pleito que pode ter consequências nas disputas regionais.

Leia também: Dilma e seus 70 ministros

Eleições – Gleisi e Padilha deixaram o ministério para disputar os governos do Paraná e de São Paulo em outubro. Senadora de primeiro mandato pelo PT, Gleisi ganhou cacife político na gestão Dilma. Já Padilha foi uma escolha pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tentar desalojar o PSDB do governo paulista.
Antes de deixar o posto, Padilha ainda usou o cargo no ministério para iniciar sua campanha no rádio e na televisão: com o pretexto de anunciar uma campanha nacional de vacinação contra o HPV, usou seus quatro minutos em cadeia nacional para apresentar um balanço de sua gestão na Saúde e fazer propaganda do programa Mais Médicos, uma das bandeiras de sua futura campanha.

Outros sete ministros devem deixar o cargo nas próximas semanas para disputar as eleições – o prazo da Justiça Eleitoral é dia 4 de abril. São eles:  Fernando Pimentel (Desenvolvimento), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário), Antônio Andrade (Agricultura), Maria do Rosário (Direitos Humanos), Gastão Vieira (Turismo) e Marcelo Crivella (Pesca).

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