Pular para o conteúdo principal

Carvalho rebate Aécio e diz que Dilma não deve desculpas sobre Bolsa Família


Ministro defende atuação da presidente no caso: 'Ela teve todo cuidado de determinar a investigação do assunto' 



Brasília - O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse nesta quarta-feira, 29, que a presidente Dilma Rousseff não deve desculpas sobre o caso Bolsa Família. O comentário foi uma resposta ao senador tucano Aécio Neves (PSDB-MG), que afirmou nessa terça, 28, que Dilma devia desculpas pelo fato de o governo ter omitido informações sobre a antecipação de pagamentos do programa.
"Não vejo razão nenhuma para desculpa. A presidenta não fez nenhuma ilação, a presidenta teve todo cuidado de determinar a investigação do assunto. Eu acho que ela agiu de maneira muito adequada", afirmou Carvalho, após participar de evento no Palácio do Buriti, em Brasília. "Não há da parte da presidenta nenhuma atitude que possa levá-la a pedir qualquer desculpa."
O presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, admitiram na segunda-feira ter errado ao não dizer desde o início que o dinheiro do programa havia sido liberado antecipadamente para parte dos 13,8 milhões de beneficiários. No dia seguinte à liberação antecipada, em 18 de maio, uma onda de boatos sobre o fim do Bolsa Família levou centenas de pessoas às agências da Caixa em 12 Estados. A Polícia Federal investiga o caso e não descarta que o pânico tenha sido motivado por essa antecipação feita sem aviso prévio.
No sábado passado, durante visita à Etiópia para participar das comemorações dos 50 anos da União Africana, a presidente Dilma Rousseff admitiu que pode haver falhas no programa. "Somos humanos, pode ter tido falhas. O que estou dizendo é o seguinte: não é uma falha tópica que explica (a ida de pessoas a agências da Caixa em) 12 Estados", afirmou. "Não há processo que não tenha falhas."

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Atuação que não deixam dúvidas por que deveremos votar em Felix Mendonça para Deputado Federal. NÚMERO  1234 . Félix Mendonça Júnior Félix Mendonça: Governo Ciro terá como foco o desenvolvimento e combate às desigualdades sociais O deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) vê com otimismo a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República. A tendência, segundo ele, é de crescimento do ex-governador do Ceará. “Ciro é o nome mais preparado e, com certeza, a melhor opção entre todos os pré- candidatos. Com a campanha nas Leia mais Movimentos apoiam reivindicação de vaga na chapa de Rui Costa para o PDT na Bahia Neste final de semana, o cenário político baiano ganhou novos contornos após a declaração do presidente estadual do PDT, deputado federal Félix Mendonça Júnior, que reivindicou uma vaga para o partido na chapada majoritária do governador Rui Costa (PT) na eleição de 2018. Apesar de o parlamentar não ter citado Leia mais Câmara aprova, com...
Estudo ‘sem desqualificar religião’ é melhor caminho para combate à intolerância Hédio Silva defende cultura afro no STF / Foto: Jade Coelho / Bahia Notícias Uma atuação preventiva e não repressiva, através da informação e educação, é a chave para o combate ao racismo e intolerância religiosa, que só em 2019 já contabiliza 13 registros na Bahia. Essa é a avaliação do advogado das Culturas Afro-Brasileiras no Supremo Tribunal Federal (STF), Hédio Silva, e da promotora de Justiça e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhdis) do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Lívia Vaz. Para Hédio o ódio religioso tem início com a desinformação e passa por um itinerário até chegar a violência, e o poder público tem muitas maneiras de contribuir no combate à intolerância religiosa. "Estímulos [para a violência] são criados socialmente. Da mesma forma que você cria esses estímulos você pode estim...
Lula se frustra com mobilização em seu apoio após os primeiros dias na cadeia O ex-presidente acreditou que faria do local de sua prisão um espaço de resistência política Compartilhar Assine já! SEM JOGO DUPLO Um Lula 3 teria problemas com a direita e com a esquerda (Foto: Nelson Almeida/Afp) O ex-presidente  Lula  pode não estar deprimido, mas está frustrado. Em vários momentos, antes da prisão, ele disse a interlocutores que faria de seu confinamento um espaço de resistência política. Imaginou romarias de políticos nacionais e internacionais, ex-presidentes e ex-primeiros-ministros, representantes de entidades de Direitos Humanos e representantes de movimentos sociais. Agora, sua esperança é ser transferido para São Paulo, onde estão a maioria de seus filhos e as sedes de entidades como a CUT e o MTST.