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FMI rebaixa previsão de crescimento da economia chinesa


Órgão reduz estimativa de crescimento do país asiático de 8% para 7,75%. Baixa demanda por exportações chinesas provocou o reajuste das previsões


Porto de Qingdao, na província de Shandong, China
Porto de Qingdao, na província de Shandong, China

A economia da China crescerá menos do que o esperado em 2013, apontou nesta quarta-feira o Fundo Monetério Internacional (FMI). O órgão rebaixou sua previsão sobre o crescimento do país asiático no resto do ano de 8% para 7,75%. Em entrevista coletiva em Pequim, o subdiretor-geral do FMI, David Lipton, atribuiu a redução às condições econômicas globais, que mantêm frágil a demanda das exportações chinesas.

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Lipton afirmou que a nova previsão ainda coloca a economia chinesa em uma taxa de crescimento rápido e que Pequim tem capacidade de manter sua estabilidade diante de eventuais problemas. O subdiretor-geral do FMI, no entanto, destacou que as "margens de segurança" da China estão diminuindo.

Recomendações - Ao término da missão do FMI, encarregada de revisar anualmente o desenvolvimento econômico do país, Lipton aproveitou também para recomendar que a China defenda um maior controle do crescimento do crédito. Segundo ele, o rápido crescimento do financiamento social "traz preocupações em torno da qualidade dos investimentos e seu impacto na capacidade de devolução dos empréstimos".

Entre as outras recomendações do fundo se encontra a implantação de um sistema firme de governabilidade nas instituições estatais ou relacionadas com o sistema público de nível mais local, entre elas bancos, empresas públicas e governos locais. O FMI calcula que a inflação na China alcançará 3%, enquanto o superávit por conta corrente será mantido em torno de 2,5% do PIB.

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