Aeroportos exigirão investimentos de R$ 25 bi a R$ 34 bi até 2030, diz estudo
Desde 2003, o tráfego aéreo brasileiro cresce a uma taxa de 10% ao ano; aeroportos do País estão atrasados em relação aos estrangeiros
SÃO PAULO - Os 20 principais aeroportos brasileiros exigirão investimentos de R$ 25 bilhões a R$ 34 bilhões até 2030 para atender ao forte crescimento da demanda e melhorar o atendimento ao usuário. Essa é uma das conclusões de estudo apresentado nesta segunda-feira, 27, pelo Grupo de Economia da Infraestrutura & Soluções Ambientais, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante seminário em São Paulo. "O Brasil terá de dobrar a capacidade de seus principais aeroportos até 2030", diz o estudo.
O levantamento realizado pelo grupo, coordenado pelo ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Gesner Oliveira, lembra que desde 2003 o transporte aéreo de passageiros cresce a uma taxa de 10% ao ano, impulsionado pela expansão do mercado doméstico, e mostra que atualmente aeroportos brasileiros estão em condição de atraso em relação aos estrangeiros.
O estudo aponta, por exemplo, que o tempo de liberação de carga nos aeroportos brasileiros é 10 vezes superior à média internacional. Além disso, o número médio de pousos e decolagens por hora no Brasil é de 38, apenas 43% da média internacional, que chega a 88.
Em uma amostra de 142 países do Fórum Econômico Mundial, a qualidade dos transportes no Brasil ocupa a 134ª posição. "Será preciso investir muito para dotar o Brasil de aeroportos adequados", diz Gesner Pereira.
O levantamento também destaca a importância da concorrência como forma de estimular os investimentos nos aeroportos do País. "Um concessionário privado que visa ao lucro e tem que prestar contas aos seus acionistas só fará isto se houver boa regulação e concorrência para conquistar clientes", afirma.
O seminário, que está sendo realizado nesta tarde na sede da FGV, em São Paulo, acontece em um momento em que o governo prepara nova rodada de licitações para a concessão de aeroportos do País, desta vez para Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte. Vários grupos já se mostraram interessados em participar dessa rodada de licitações.
O levantamento realizado pelo grupo, coordenado pelo ex-presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) Gesner Oliveira, lembra que desde 2003 o transporte aéreo de passageiros cresce a uma taxa de 10% ao ano, impulsionado pela expansão do mercado doméstico, e mostra que atualmente aeroportos brasileiros estão em condição de atraso em relação aos estrangeiros.
O estudo aponta, por exemplo, que o tempo de liberação de carga nos aeroportos brasileiros é 10 vezes superior à média internacional. Além disso, o número médio de pousos e decolagens por hora no Brasil é de 38, apenas 43% da média internacional, que chega a 88.
Em uma amostra de 142 países do Fórum Econômico Mundial, a qualidade dos transportes no Brasil ocupa a 134ª posição. "Será preciso investir muito para dotar o Brasil de aeroportos adequados", diz Gesner Pereira.
O levantamento também destaca a importância da concorrência como forma de estimular os investimentos nos aeroportos do País. "Um concessionário privado que visa ao lucro e tem que prestar contas aos seus acionistas só fará isto se houver boa regulação e concorrência para conquistar clientes", afirma.
O seminário, que está sendo realizado nesta tarde na sede da FGV, em São Paulo, acontece em um momento em que o governo prepara nova rodada de licitações para a concessão de aeroportos do País, desta vez para Galeão, no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte. Vários grupos já se mostraram interessados em participar dessa rodada de licitações.
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