Estados Unidos
Economia dos EUA cresce 2,4% no 1º tri, indica prévia
Resultado é 0,1 ponto porcentual menor do que o esperado pelo Fed e por analistas
Cédulas de dólar
A economia americana cresceu 2,4% entre janeiro e
março, em taxa anualizada, indica a segunda prévia do Produto Interno Bruto
(PIB) do país, divulgada nesta quinta-feira pelo Departamento de Comércio. O
dado revisa para baixo a primeira prévia, de abril, que apontava crescimento de
2,5%.
A queda nos gastos do governo pesou mais que o
esperado sobre a economia dos EUA nos primeiros três meses do ano e as empresas
fora do setor agrícola registraram encomendas a um ritmo mais lento, de acordo
com o Departamento de Comércio. Analistas também previam um ganho de 2,5%.
Excluindo estoques, o PIB dos EUA cresceu a uma taxa de 1,8%, um pouco maior do
que os analistas previam. No resultado
anterior, prévio, a economia americana já havia frustrado
expectativas, ao registrar crescimento de 2,5%, ante 3% esperados.
Leia mais: Produção
industrial dos EUA cai 0,5% em abril
EUA registram maior superávit do orçamento em cinco anos
O governo dos EUA tem reduzido os gastos há alguns anos mas intensificou as medidas de austeridade em 2013, elevando impostos em janeiro e reduzindo o orçamento federal em março - isso para aliviar o alto déficit fiscal do país. No primeiro trimestre, os gastos do governo caíram 4,9% na comparação anual, acima da queda de 4,1% estimada inicialmente. Os lucros corporativos, descontados os impostos, caíram a uma taxa anual de 1,9% no trimestre, a primeira queda em um ano. As importações totais também cresceram a um ritmo mais lento do que o estimado inicialmente no primeiro trimestre, moderando o crescimento via balança comercial.
A boa notícia veio da alta de 3,4% dos gastos dos consumidores, puxados pelas vendas de combustíveis. Os preços mais altos na bomba são um fardo sobre os consumidores, deixando-os com menos dinheiro para gastar em outras coisas. Os gastos do consumidor responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.
Mas, a maioria dos economistas esperam que o crescimento irá desacelerar em meados deste ano, conforme os cortes de orçamento forem ocorrendo e surtindo efeito negativo na atividade.
EUA registram maior superávit do orçamento em cinco anos
O governo dos EUA tem reduzido os gastos há alguns anos mas intensificou as medidas de austeridade em 2013, elevando impostos em janeiro e reduzindo o orçamento federal em março - isso para aliviar o alto déficit fiscal do país. No primeiro trimestre, os gastos do governo caíram 4,9% na comparação anual, acima da queda de 4,1% estimada inicialmente. Os lucros corporativos, descontados os impostos, caíram a uma taxa anual de 1,9% no trimestre, a primeira queda em um ano. As importações totais também cresceram a um ritmo mais lento do que o estimado inicialmente no primeiro trimestre, moderando o crescimento via balança comercial.
A boa notícia veio da alta de 3,4% dos gastos dos consumidores, puxados pelas vendas de combustíveis. Os preços mais altos na bomba são um fardo sobre os consumidores, deixando-os com menos dinheiro para gastar em outras coisas. Os gastos do consumidor responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA.
Mas, a maioria dos economistas esperam que o crescimento irá desacelerar em meados deste ano, conforme os cortes de orçamento forem ocorrendo e surtindo efeito negativo na atividade.
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