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Aécio diz que Dilma deve pedido de desculpas ao povo



O novo presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira que a presidente Dilma Rousseff deve um pedido de desculpas ao povo brasileiro pelo episódio recente envolvendo o programa Bolsa Família e a Caixa Econômica Federal. "Creio que, nesse instante, a sra. presidente deve um pedido de desculpa formal a todos os brasileiros", disse, em Brasília, ao lado da nova Executiva do partido. "O grave é falsear a verdade, omitir as informações. Como disse o líder Carlos Sampaio (PSDB-SP), a própria PF (Polícia Federal) já sabia que esses pagamentos haviam sido antecipados (pela Caixa Econômica). Trafegamos durante toda a semana com informação não verdadeira", disse.


Nesta segunda-feira, 27, o governo afirmou que errou ao tratar publicamente dos boatos sobre o fim do Bolsa Família que levaram centenas de beneficiários a caixas eletrônicos dez dias atrás. Integrantes da gestão Dilma Rousseff admitiram que seguraram por pelo menos quatro dias a informação de acordo com a qual os recursos do programa social foram liberados para saque na véspera da corrida aos bancos, iniciada no dia 18.

A Caixa nega, porém, que a liberação excepcional de recursos do Bolsa Família na véspera tenha motivado os boatos sobre o fim do benefício e causado a corrida ao banco. Já a oposição diz que esse pode, sim, ter sido o motivo do pânico. "O que cada vez fica mais claro é que houve um ação descoordenada da Caixa que levou todo aquele tumulto que não foi assumido com a coragem daqueles que cometem equívoco", avaliou.

Aécio destacou que, tanto na Câmara como no Senado, foi convidado o presidente do banco, Jorge Hereda, para dar explicações sobre o caso. Na Câmara, serão chamadas a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, e de Direitos Humanos, Maria do Rosário. Segundo ele, Rosário "acusou de forma irresponsável a oposição" como autora dos boatos. "A presidente está na obrigação de pedir desculpas públicas aos brasileiros pelo ocorrido e pela omissão da verdade protagonizada pela Caixa", reforçou.

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