Líderes fecham acordo e decidem votar MPs nesta terça
Em reunião nesta manhã, oposição afirmou que não vai obstruir votação de medidas provisórias que tratam de FGTS e corte de imposto em folha de pagamento; textos perdem validade na segunda
Brasília - Lideranças partidárias fecharam acordo de procedimentos na manhã
desta terça-feira, 28, para votar as Medidas Provisórias 601 e 605, que estão
trancando a pauta do plenário da Câmara. A oposição não fará obstrução, uma vez
que o projeto que extingue a multa adicional de 10% sobre o FGTS nos casos de
demissão sem justa causa deve ser apreciado pela Câmara no dia 3 de julho. A
determinação de uma data para a votação do projeto era a condição imposta pela
oposição para não obstruir as votações da sessão desta terça.
A MP 601 estende os benefícios da desoneração da folha de pagamento previstos no Plano Brasil Maior aos setores da construção civil, do comércio varejista, de serviços navais e de outros produtos e também prorroga o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que devolve às empresas parte dos tributos com base no faturamento com exportação. Já a MP 605 permite a transferência de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para compensar descontos concedidos a alguns setores e viabilizar a redução da conta de luz aos consumidores e ao setor produtivo.
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Momentos antes, líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ),
disparou na manhã desta terça-feira, 28, mensagens aos integrantes da bancada
pedindo que não comparecessem ao plenário antes das 11 horas. Nessa
segunda-feira, 27, o deputado assegurou que o PMDB apoiaria o governo na votação
das medidas provisórias.A MP 601 estende os benefícios da desoneração da folha de pagamento previstos no Plano Brasil Maior aos setores da construção civil, do comércio varejista, de serviços navais e de outros produtos e também prorroga o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra), que devolve às empresas parte dos tributos com base no faturamento com exportação. Já a MP 605 permite a transferência de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para compensar descontos concedidos a alguns setores e viabilizar a redução da conta de luz aos consumidores e ao setor produtivo.
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