Dilma admite falhas e quer melhor controle do Bolsa Família
Em meio a investigações da Polícia Federal sobre os boatos de que o Bolsa
Família seria extinto, a presidente Dilma Rousseff disse ontem que o episódio
mostra que é preciso aprimorar o sistema de segurança do programa. "O que a
gente pode tirar de bom disso? Podemos tirar que vamos estar sempre mais atentos
para essa possibilidade, porque durante dez anos não houve isso, nunca houve
isso. Agora você vai ter de incorporar aos seus mecanismos, através dessa
auditoria, mais isso. Vamos saber que é possível que haja corridas. Então, esse
processo é muito importante que seja transformado num ganho para o programa
Bolsa Família", afirmou a presidente, antes de participar de um evento
comemorativo dos 50 anos da União Africana, na Etiópia.
Ela também admitiu a possibilidade de falhas. "Somos humanos, pode ter tido falhas. O que estou dizendo é o seguinte: não é uma falha tópica que explica (a ida de pessoas a agências da Caixa em) 12 Estados", disse. "Não há processo que não tenha falhas."
Dilma salientou que aguarda o fim das investigações para se posicionar sobre o assunto. "Enquanto não houver alguma avaliação concreta e profunda, nós não emitiremos opinião. (...) Estamos empenhados na investigação por dois motivos. Um, porque pode ter sido um delito. Dois, porque nós temos de aprender com todos os episódios."
A investigação da PF aponta que as informações falsas teriam partido de um telemarketing e de mensagens enviadas para celulares. Segundo o jornal O Globo, a sede do telemarketing fica no Rio de Janeiro. A Caixa admitiu em nota que alterou, sem aviso prévio, o calendário de pagamento do benefício no dia 17, na véspera da confusão, como noticiou ontem a Folha de S.Paulo.
Barroso. Dilma também negou que o julgamento do mensalão não influenciou a escolha do advogado Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal. "Nós não avaliamos esse aspecto. Ele é um grande constitucionalista. Foi escolhido pela biografia. Construiu essa biografia fora do Supremo."
Ela também admitiu a possibilidade de falhas. "Somos humanos, pode ter tido falhas. O que estou dizendo é o seguinte: não é uma falha tópica que explica (a ida de pessoas a agências da Caixa em) 12 Estados", disse. "Não há processo que não tenha falhas."
Dilma salientou que aguarda o fim das investigações para se posicionar sobre o assunto. "Enquanto não houver alguma avaliação concreta e profunda, nós não emitiremos opinião. (...) Estamos empenhados na investigação por dois motivos. Um, porque pode ter sido um delito. Dois, porque nós temos de aprender com todos os episódios."
A investigação da PF aponta que as informações falsas teriam partido de um telemarketing e de mensagens enviadas para celulares. Segundo o jornal O Globo, a sede do telemarketing fica no Rio de Janeiro. A Caixa admitiu em nota que alterou, sem aviso prévio, o calendário de pagamento do benefício no dia 17, na véspera da confusão, como noticiou ontem a Folha de S.Paulo.
Barroso. Dilma também negou que o julgamento do mensalão não influenciou a escolha do advogado Luís Roberto Barroso para o Supremo Tribunal Federal. "Nós não avaliamos esse aspecto. Ele é um grande constitucionalista. Foi escolhido pela biografia. Construiu essa biografia fora do Supremo."
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