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UE decide suspender embargo de armas para rebeldes sírios


Apesar de suspensão, não há decisão imediata sobre envio de armas aos opositores do regime de Bashar Assad. Outras sanções continuam em vigor

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Ativista sírio durante manifestação contra a participação do Hezbollah, grupo armado libanês, na guerra civil na Síria, ao lado das tropas do ditador Bashar al Assad
Ativista sírio durante manifestação contra a participação do Hezbollah, grupo armado libanês, na guerra civil na Síria, ao lado das tropas do ditador Bashar al Assad - Hussein Malla/AP

Depois de uma longa reunião nesta segunda-feira, em Bruxelas, ministros de Relações Exteriores da União Europeia decidiram suspender o embargo ao envio de armas para os rebeldes sírios. No entanto, não foi tomada nenhuma decisão imediata de enviar armas aos opositores de Bashar Assad, e todas as outras sanções contra o país foram mantidas. O anúncio foi feito pelo chanceler britânico William Hague, para quem a decisão é um “claro sinal enviado ao regime Assad, que precisa negociar seriamente”. “Todas as outras opções continuam sobre a mesa se o regime se recusar a negociar”.

Hague disse que o foco do governo britânico continua a ser a conferência de Genebra, que será realizada em junho, em busca de uma “transição política” para a Síria. “Esta decisão foi difícil para alguns países, mas foi necessário e foi a decisão certa para reforçar os esforços internacionais em busca de uma solução diplomática para o conflito”.






A decisão foi tomada pelos 27 chanceleres do bloco após pressões da Grã-Bretanha e da França, que defendiam o armamento dos grupos rebeldes considerados moderados. Outros países se mostravam contra o fim do embargo, alegando que as armas poderiam cair nas mãos de terroristas.



O embargo estava em vigor para todos os estados-membros da União Europeia desde maio de 2011 tanto para o envio de armas para oposição como para o governo Assad. Agora, segundo analistas, cada estado terá de decidir se enviará armamentos ou não. Em fevereiro deste ano, os ministros de Relações Exteriores de todos os países já haviam aprovado o envio de equipamentos militares não-letais para a proteção de civis e forças opositoras.

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