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UE aprova planos de reestruturação para quatro bancos espanhóis

UE disse que, de acordo com os planos, os bancos precisarão de 1,865 bilhão de euros em recursos de resgate oferecidos pelos parceiros da Espanha na zona do euro 

BRUXELAS - A Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, aprovou os planos de reestruturação de quatro bancos da Espanha - Liberbank, Caja3, Banco Mare Nostrum e Banco CEISS. Segundo a UE, os planos respeitam as regras de ajuda estatal na Europa e permitirão que os bancos se tornem viáveis novamente no longo prazo.
A divisão antitruste da UE disse que, de acordo com os planos, os bancos precisarão de 1,865 bilhão de euros (US$ 2,48 bilhões) em recursos de resgate oferecidos pelos parceiros da Espanha na zona do euro, representando menos de 30% dos 6,25 bilhões de euros em deficiência de capital que as instituições tinham.
"O restante será coberto por um exercício de compartilhamento de ônus - que fornecerá mais de 2 bilhões de euros em capital -, vendas de ativos e outras ações de gerenciamento (...) e a transferência de ativos e empréstimos com problemas para a empresa de gerenciamento de ativos podres Sareb", afirmou a UE em um comunicado. O compartilhamento de ônus prevê menos absorção pelos bancos e seus acionistas.
Os planos têm como meta uma forte redução dos balanços de pagamentos dos bancos, que vai variar de 25% a 40% para o Liberbank, o CEISS e o Banco Mare Nostrum até 2017, em comparação com 2010. O Caja3 será totalmente integrado ao Ibercaja, segundo a UE. Os bancos vão concentrar seus modelos de negócios em empréstimos de varejo e para pequenas empresas e em grande parte deixarão os empréstimos para construção de bens imóveis.
Os parceiros da Espanha na zona do euro ofereceram ao país até 100 bilhões de euros em assistência financeira em meados deste ano para restaurar a saúde do sistema bancário espanhol.
O crédito na Espanha vem apresentando queda anual de cerca de 5%, limitando as perspectivas de uma recuperação da economia do país. No entanto, muitos acreditam que os cortes profundos impostos sobre uma parte tão grande do setor bancário apenas irão piorar a crise de crédito

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