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Presidente dissolve Parlamento após renúncia de Monti


Dissolução abre caminho para eleição parlamentar nacional em fevereiro


"Eu acabei de assinar o decreto pela dissolução do parlamento", disse Napolitano
"Eu acabei de assinar o decreto pela dissolução do parlamento", disse Napolitano

O presidente da Itália dissolveu o Parlamento neste sábado, depois da renúncia do primeiro-ministro do país, Mario Monti. A dissolução pavimenta o caminho para uma eleição parlamentar nacional em 23 e 24 fevereiro, data fixada por Napolitano também neste sábado, após uma reunião com o chefe do Parlamento.

"Eu acabei de assinar o decreto pela dissolução do Parlamento", disse o presidente Giorgio Napolitano a jornalistas após consultar líderes políticos. “Chegamos ao fim da legislatura um pouco antes do natural”, disse Napolitano.

Napolitano fez o anúncio à imprensa após a assinatura do decreto de dissolução das duas Câmaras que formam o Parlamento italiano. O presidente citou o procedimento como 'algo já previsto devido aos últimos eventos', em alusão à renúncia de Monti. O presidente italiano explicou que não havia outra solução, já que restava pouco tempo para a aprovação da Lei de Orçamentos para 2013, além disso, já em fevereiro teria que ser finalizada a legislatura atual.

Em sua fala, Napolitano desejou que a próxima campanha eleitoral seja 'comedida e construtiva' e lembrou que na tradicional mensagem televisiva de fim de ano expressará 'suas considerações' sobre o que espera ao país.

Monti renunciou na sexta-feira, alguns meses antes do fim de seu mandato, após seu governo perder o apoio do centro-direitista Partido Povo da Liberdade, de Silvio Berlusconi, que se candidatou a premiê. Monti deve anunciar no domingo se concorrerá ao cargo com Berlusconi.

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