ONS admite que País terá de conviver com algum risco de apagão
Presidente da instituição afirma que, se todos os investimentos fossem feitos ao mesmo tempo, tarifa subiria demais
BRASÍLIA - O presidente do Operador Nacional do Sistema (ONS) Hermes Chipp, admitiu há pouco que o País precisa conviver com certo nível de risco na segurança do sistema de transmissão de energia. Segundo ele, apesar das melhorias que tem sido feitas, a demanda por investimento é maior do que a possibilidade de execução rápida desses procedimentos.
"É preciso haver um equilíbrio entre a segurança e o custo. As obras não podem ser feitas todas ao mesmo tempo, porque a tarifa da energia iria lá para cima. Por isso temos de correr risco em alguns lugares", completou Chipp, ao chegar ao Ministério de Minas e Energia para a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo Chipp o governo já determinou uma varredura em todo o sistema para identificar os pontos mais críticos e as subestações que ofereçam mais risco de instabilidade na transmissão. De acordo com ele, após esse diagnóstico é possível que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determine até mesmo a construção de novas subestações pelas companhias.
"Se por um lado temos usinas com energia muito barata, como Belo Monte e outras que entrarão em operação, por outro esses projetos ficam muito distantes dos grandes centros, exigindo linhas de transmissão muito longas que, consequentemente tem maior risco. Essa situação é bastante diferente do que a que ocorre em outros países", completou.
De acordo com o presidente da ONS, os investimentos necessários em transmissão não serão comprometidos pela nova realidade do setor, após a renovação das concessões. Todas as transmissoras afetadas aceitaram a proposta do governo e prorrogaram seus contratos por mais 30 anos.
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Segundo Chipp o governo já determinou uma varredura em todo o sistema para identificar os pontos mais críticos e as subestações que ofereçam mais risco de instabilidade na transmissão. De acordo com ele, após esse diagnóstico é possível que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determine até mesmo a construção de novas subestações pelas companhias.
"Se por um lado temos usinas com energia muito barata, como Belo Monte e outras que entrarão em operação, por outro esses projetos ficam muito distantes dos grandes centros, exigindo linhas de transmissão muito longas que, consequentemente tem maior risco. Essa situação é bastante diferente do que a que ocorre em outros países", completou.
De acordo com o presidente da ONS, os investimentos necessários em transmissão não serão comprometidos pela nova realidade do setor, após a renovação das concessões. Todas as transmissoras afetadas aceitaram a proposta do governo e prorrogaram seus contratos por mais 30 anos.
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