Barack Obama apoia projeto de lei para controlar armas
Segundo o porta-voz da Casa Branca, o presidente expressou seu respaldo à iniciativa proposta pela senadora democrata Dianne Feinstein após massacre
O presidente americano,
Barack Obama
O presidente Barack Obama deu apoio, nesta
terça-feira, a uma nova legislação sobre o controle de armas nos Estados Unidos,
inclusive o projeto de lei proposto
pela senadora democrata Dianne Feinstein, depois do massacre
ocorrido em uma escola
primária de Connecticut na sexta passada. De acordo com o porta-voz
da Casa Branca, Jay Carney, Obama expressou seu respaldo à iniciativa, que
pretende proibir a venda e a posse de armas de assalto, como as semiautomáticas
com carregadores removíveis.
"O presidente apoia os esforços da senadora Dianne Feinstein para reinstaurar a proibição das armas de assalto", indicou Carney em entrevista coletiva. Os senadores Dianne Feinstein, da Califórnia, e Chuck Schumer, de Nova York, anunciaram no domingo que vão apresentar um projeto de lei sobre o controle de armas assim que se constitua o novo Congresso, a partir de janeiro.
Carney acrescentou que o presidente também
apoiaria qualquer lei que preenchesse lacunas nos controles da venda de armas e
munições. "As pessoas falam em cartuchos de munição com alta capacidade, por
exemplo, e isso é algo que certamente ele estaria interessado em examinar".
Apesar das declarações, o porta-voz ressaltou que o problema das armas é complexo e "requer mais de uma solução". "É preciso não só reexaminar nossas leis sobre armas e como as aplicamos, mas também envolver os profissionais da área de saúde mental, funcionários de segurança, educadores, pais e comunidades para encontrar soluções", disse o porta-voz presidencial. Carney ainda repetiu as palavras de Obama, que já havia dito que os EUA como nação "não fizeram o suficiente para encarar o aumento de violência com armas no país".
Apesar das declarações, o porta-voz ressaltou que o problema das armas é complexo e "requer mais de uma solução". "É preciso não só reexaminar nossas leis sobre armas e como as aplicamos, mas também envolver os profissionais da área de saúde mental, funcionários de segurança, educadores, pais e comunidades para encontrar soluções", disse o porta-voz presidencial. Carney ainda repetiu as palavras de Obama, que já havia dito que os EUA como nação "não fizeram o suficiente para encarar o aumento de violência com armas no país".
Mercado - Nesta terça, a empresa
americana de investimentos Cerberus anunciou que vai vender sua participação na
maior
fabricante de armas do país, a Bushmaster, que fabrica o fuzil de
assalto AR-15. A arma foi usada no massacre na escola de Connecticut. A decisão
foi tomada devido à pressão de um de seus maiores investidores - o objetivo
seria evitar entrar na discussão sobre o controle de armas. A Cerberus comprou a
Bushmaster em 2006, além de outras fabricantes de armas, e fundiu todas no
chamado Freedom Group, que agora está à venda.
Rifle - A Associação Nacional do Rifle, o maior grupo de defesa do direito a ter armas nos Estados Unidos, manifestou-se pela primeira vez sobre o massacre nesta terça-feira. A organização afirmou que está “pronta para oferecer contribuições significativas” para prevenir futuros atos como o registrado em Newtown.
“A Associação nacional do Rifle é composta de quatro milhões de mães e pais, filhos e filhas – e nós ficamos chocados, entristecidos e abalados com as notícias sobre o terrível e sem sentido massacre em Newtown”, afirmou a organização em comunicado. A NRA (pela sigla em inglês) tradicionalmente faz lobby contra propostas apresentadas nas câmaras legislativas que defendam mais restrições ao direito de possuir e portar armas.
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