BC atua e dólar cai ao menor nível desde 12 de novembro
Moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 2,062, em queda de 0,43%
SÃO PAULO - O dólar manteve-se em declínio nesta quinta-feira por atuações do Banco Central e pelo parâmetro de câmbio utilizado nas projeções do Relatório Trimestral de Inflação, divulgado pelo BC de manhã, com o dólar em R$ 2,05. O reforço da autoridade monetária sobre estabilidade das condições monetárias por um período suficientemente prolongado fortalece a percepção de que o espaço para a valorização do dólar é limitado.
O dólar à vista no balcão fechou o dia cotado a R$ 2,062, com queda de 0,43%, no menor nível desde 12 de novembro, quando a moeda havia ficado em R$ 2,052.
Os comentários do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, de que o valor de R$ 2,05, usado nas projeções de inflação no cenário de referência, era "mais razoável" do que o de R$ 2,10, no dia 7 de dezembro, favoreceram o recuo do dólar nesta sessão, afirmou um operador. Naquela data, usada como corte do relatório de inflação, o dólar valia R$ 2,0870.
À tarde, acrescentou outro profissional, a divisa dos EUA acentuou a queda após o aviso de leilão de venda de dólares conjugado com recompra. "Aparentemente o mercado está se sentindo um pouco mais confortável com o BC vigiando de perto o câmbio", avaliou, acrescentando que, com a sequência de leilões de linha, a autoridade monetária deixa claro que não permitirá movimentos bruscos da moeda em troca de liquidez.
No relatório do BC, o IPCA para 2012 subiu de 5,2% para 5,7%, e caiu de 4,9% para 4,8% em 2013, considerando-se câmbio constante de R$ 2,05 e Selic em 7,25% ao ano. "O ambiente de inflação ainda muito desafiador e o investimento fraco - que tem um forte componente importado - também implicam que as autoridades provavelmente vão mostrar tolerância adicional limitada por enfraquecimento do real", na avaliação do codiretor de Pesquisa Econômica do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos.
Pela manhã, um leilão de venda de dólares conjugada com recompra fez com que a moeda acelerasse as perdas para o horário. A oferta foi de até US$ 2 bilhões. A taxa de venda ficou em R$ 2,0791 e a taxa de recompra, em 1º de março de 2013, ficou em R$ 2,1017, com alta embutida de 1,09%. No período da tarde, o BC informou que um outro leilão semelhante será realizado na sexta-feira, com oferta de até US$ 2 bilhões. A taxa de venda será R$ 2,062500, fechamento da Ptax desta quinta-feira.
Após o anúncio do leilão para esta sexta-feira, o dólar à vista no balcão tocou a mínima de R$ 2,055. Na máxima, o dólar testou R$ 2,066. Não houve negócios com o dólar pronto na BM&F. O giro financeiro somava US$ 1,333 bilhão perto das 17 horas. No mesmo horário, o dólar para janeiro de 2013 operava com queda de 0,41%, a R$ 2,066.
No exterior, o dólar Index oscilava com leve declínio de 0,02%, praticamente inalterado em relação ao nível registrado antes de declarações do presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, John Boehner.
O dólar à vista no balcão fechou o dia cotado a R$ 2,062, com queda de 0,43%, no menor nível desde 12 de novembro, quando a moeda havia ficado em R$ 2,052.
Os comentários do diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, de que o valor de R$ 2,05, usado nas projeções de inflação no cenário de referência, era "mais razoável" do que o de R$ 2,10, no dia 7 de dezembro, favoreceram o recuo do dólar nesta sessão, afirmou um operador. Naquela data, usada como corte do relatório de inflação, o dólar valia R$ 2,0870.
À tarde, acrescentou outro profissional, a divisa dos EUA acentuou a queda após o aviso de leilão de venda de dólares conjugado com recompra. "Aparentemente o mercado está se sentindo um pouco mais confortável com o BC vigiando de perto o câmbio", avaliou, acrescentando que, com a sequência de leilões de linha, a autoridade monetária deixa claro que não permitirá movimentos bruscos da moeda em troca de liquidez.
No relatório do BC, o IPCA para 2012 subiu de 5,2% para 5,7%, e caiu de 4,9% para 4,8% em 2013, considerando-se câmbio constante de R$ 2,05 e Selic em 7,25% ao ano. "O ambiente de inflação ainda muito desafiador e o investimento fraco - que tem um forte componente importado - também implicam que as autoridades provavelmente vão mostrar tolerância adicional limitada por enfraquecimento do real", na avaliação do codiretor de Pesquisa Econômica do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos.
Pela manhã, um leilão de venda de dólares conjugada com recompra fez com que a moeda acelerasse as perdas para o horário. A oferta foi de até US$ 2 bilhões. A taxa de venda ficou em R$ 2,0791 e a taxa de recompra, em 1º de março de 2013, ficou em R$ 2,1017, com alta embutida de 1,09%. No período da tarde, o BC informou que um outro leilão semelhante será realizado na sexta-feira, com oferta de até US$ 2 bilhões. A taxa de venda será R$ 2,062500, fechamento da Ptax desta quinta-feira.
Após o anúncio do leilão para esta sexta-feira, o dólar à vista no balcão tocou a mínima de R$ 2,055. Na máxima, o dólar testou R$ 2,066. Não houve negócios com o dólar pronto na BM&F. O giro financeiro somava US$ 1,333 bilhão perto das 17 horas. No mesmo horário, o dólar para janeiro de 2013 operava com queda de 0,41%, a R$ 2,066.
No exterior, o dólar Index oscilava com leve declínio de 0,02%, praticamente inalterado em relação ao nível registrado antes de declarações do presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, John Boehner.
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