Síria admite possibilidade de discutir renúncia de Assad
Obama disse que os EUA reconsiderariam atual contrariedade a um envolvimento militar no país
DAMASCO - Um alto funcionário do governo sírio afirmou nesta terça-feira,
21, em Moscou que Damasco admite a possibilidade de discutir a renúncia de
Bashar Assad na busca por uma solução para uma guerra civil iniciada há um ano e
meio e que já deixou milhares de mortos.
Segundo Jamil, as declarações de Obama são um indício de que o Ocidente estaria apenas em busca de um pretexto para uma intervenção militar na Síria. Na opinião do vice-primeiro-ministro, porém, tal intervenção seria "impossível".
"Aqueles que cogitam essa possibilidade querem evidentemente ver a crise extrapolar as fronteiras sírias", disse ele.
Ontem, Obama disse que os EUA reconsiderariam sua atual contrariedade a um envolvimento militar na Síria se o governo movimentar ou usar armas químicas ou biológicas.
Autoridade admitiu possibilidade de Assad
sair
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"Até onde é possível falar desse tema, fazer da renúncia em si uma condição para o diálogo significa que esse diálogo nunca irá acontecer", disse o vice-primeiro-ministro Qadri Jamil durante visita a Moscou. "Mas eventuais problemas podem ser discutidos durante as negociações. Estamos prontos até mesmo para discutir esse assunto", afirmou Jamil, segundo intérpretes russos.
Mais cedo, Jamil havia advertido aos Estados Unidos que não cogitassem a
possibilidade de intervir militarmente em seu país. O vice-primeiro-ministro
qualificou comentários feitos ontem pelo presidente dos EUA, Barack Obama, como
"ameaças propagandísticas" vinculadas à campanha eleitoral norte-americana.Jornalista japonesa é morta na cidade síria de Alepo
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Segundo Jamil, as declarações de Obama são um indício de que o Ocidente estaria apenas em busca de um pretexto para uma intervenção militar na Síria. Na opinião do vice-primeiro-ministro, porém, tal intervenção seria "impossível".
"Aqueles que cogitam essa possibilidade querem evidentemente ver a crise extrapolar as fronteiras sírias", disse ele.
Ontem, Obama disse que os EUA reconsiderariam sua atual contrariedade a um envolvimento militar na Síria se o governo movimentar ou usar armas químicas ou biológicas.
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