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Presidente Dilma Rousseff afirmou que redução de custos se dará por meio da diminuição dos encargos setoriais que oneram a energia

a presidente da República, Dilma Rousseff
Dilma tenta reduzir custo da energia e, conseqüentemente, o 'custo Brasil'                                     
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira que o pacote de medidas que vão reduzir o custo da energia elétrica será anunciado na semana que vem. A redução do custo, segundo ela, se dará por meio da diminuição dos encargos setoriais que oneram a energia. Ela participa do 39ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o Conselhão.
"Essa redução de custo é a única forma que temos para enfrentar as décadas que virão", afirmou. "Iremos fazer um conjunto de medidas para reduzir o custo da energia baseado na reversão das concessões depois de vencido o prazo", disse.
Dilma disse que o Brasil precisa ter mais eficiência no que diz respeito à logística, energia e tributação para dar competitividade à economia. "Ninguém muda a estrutura tributária de um país de um dia para outro", afirmou e disse o Brasil precisa de uma tributação mais "racional" para não impedir o investimento. "A questão do fim da guerra dos portos é algo fundamental", acrescentou.
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Infraestrutura - A presidente afirmou que competitividade é uma palavra-chave para o Brasil se desenvolver. "Não seremos um país justo se não formos capazes de ser um país competitivo", afirmou, garantindo que o governo vai apoiar e dar suporte à competitividade brasileira, desubstruindo gargalos logísticos e de custo.
Ela citou ainda a criação da Empresa de Planejamento Logístico (EPL) como uma das medidas que vão auxiliar a melhora da infraestrutura nacional. "É impossível este país não ter uma visão planejada e estruturada de longo prazo", afirmou.
Ao falar sobre infraestrutura, a presidente afirmou que o Brasil ainda está aquém do que foi feito no século 20 em países desenvolvidos. "A malha ferroviária está aquém do que o Brasil precisa para crescer", afirmou. Dilma criticou também a privatização das ferrovias feita nos anos 1990 por governos anteriores, avaliada como "absolutamente sem consistência" e destacou que o governo está mudando o modelo e não quer mais o monopólio das redes.
"Onde tem demanda, faremos concessão. Onde não tem, será obra pública", se referindo ao pacote de concessões para rodovias e ferrovias lançado há duas semanas. A presidente reiterou a importância das parcerias entre o setor público e o privado e afirmou que "o fim do monopólio da rede é o fim das tarifas que não são compatíveis."
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Sistema financeiro - Em discurso Dilma falou que foi criado no Brasil um ambiente para que a taxa de juros caísse. Na última quarta-feira, o Comitê de Política Econômica (Copom) decidiu cortar em 0,5 ponto percentual os juros básicos do país (taxa Selic), que agora se encontra no patamar de 7,5% ao ano. "Hoje, os juros têm um patamar bem mais civilizado que há um ano", comentou.
Para ela, o Brasil tem hoje solidez fiscal e um setor financeiro robusto, que permitirão futuramente spreads bancários condizentes aos praticados no restante do mundo. Para ela, isso será feito de forma progressiva, sem prejuízo à economia e ao controle da inflação. "Mudamos uma relação macroeconômica importante, que é a relação entre juros e câmbio", afirmou.

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